bachelorThesis
Determinantes Socioeconômicos da vitimização criminal em El Salvador (2000-2015)
Fecha
2016-12-16Registro en:
AGUILAR, Balmore A.C. Determinantes Socioeconomicos da victimização criminal em El Salvador (2000-2015). 2016, p 68. Trabalho de Conclusão de Economia– Economia, integração e desenvolvimento – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2016.
Autor
Cruz Aguilar, Balmore Alirio
Resumen
A diferença de outros estudos, o objetivo desta pesquisa foi o de encontrar através de dados cross-section os efeitos agregados dos fatores associados com a probabilidade de vitimização criminal sofrido pelos salvadorenhos durante o período de 2000-2015 e avaliar os efeitos das Políticas de Segurança Pública durante o mesmo período. Para tal finalidade, foram utilizados os dados de Latinobarômetro e foram construidas regressões probit usando o método da máxima verossimilhança o que permitiu produzir estimativas eficientes e consistentes. Os resultados revelaram que o diferencial de risco da distribuição da vitimização criminal é mais elevado entre os jovens de 15 a 25 anos que vêm de lares economicamente estáveis, e que têm um nível educacional mais elevado. Os chefes de família cuja situação de emprego está concentrada no setor público são mais propensos a sofrer vitimização. Além disso, o efeito riqueza indicou que a distribuição de criminalidade em grupos socioeconomicos mais elevados, aumenta o risco de vitimização, este risco cresce continuamente a medida que nos aproximamos do próximo quintil. O efeito do tamanho da cidade indicaram uma conexão positiva com o risco de vitimização. Porem, na pesquisa contrastamos a hipotese de maior tamanho da cidade, maiores niveis de vitimização, encontrando maiores niveis de victimização nos residentes de cidades de médio porte (40-50 mil/hab.) em relação às grandes cidades, sugerindo um deslocamente do delito para cidades com menos concentração de segurança publica. O efeito possitivo, possivemente é pela ineficácia da lei que minimiza a dissuasão, ou às frágeis instituições que contraem o risco de apreensão, ou a vulnerabilidade da sociedade salvadorenha que gera uma maior propensão dos jovens para o crime. Estes fatores reduzem o custo de oportunidade do crime. A resposta pode ser multifatorial. Por outro lado, o efeito da distribuição regional do crime apontou uma relação positiva com o risco de vitimização, porem, houve também indicios da variações territorias maiores em algunas regiones com menor concentração de pessoas em relação com a região com maiore concentração. Ademais, o efeito de confiança na polícia foi negativamente relacionada com os níveis de vitimização, verificando que a deterioração da confiança por parte da opinião pública no país nas instituições de segurança pública deve-se à perda de credibilidade. Esta pesquisa não encontrou apoio estatístico significativo para confirmar a hipótese de uma relação negativa entre o risco de vitimização e confiança no sistema judiciario. Finalmente, a evidência empírica mostrou que a aplicabilidade das políticas de segurança publica de corte repressivo foi ineficaz e ineficiente. O resultado foi que o efeito do "Plano Mão Dura" foi positivo sobre a probabilidade de vitimização, por sua vez, a "Trégua do gobernos com as gangues" teve um efeito negativo. Isso revela duas coisas, primeiro que as políticas repressivas causaram que as maras ou gangues se reorganizaram em estruturas criminosas mais fortes como resposta direta, e a trégua constituo uma tentativa de coesão social por meios errados. A diferencia de otros estudios, el objetivo de esta investigación consistió en encontrar a
través de datos cross-section los efectos agregados de los factores asociados a la
probabilidad de victimización delictiva que sufrieron los salvadoreños durante el periodo
2000-2015, y evaluar los efectos de las Políticas de Seguridad Publica durante el mismo
periodo. Para tal propósito, se utilizaron los datos del latinobarómetro y se emplearon
regresiones probit usando el método de máxima verosimilitud que permitió producir
estimadores eficientes y consistentes. Los resultados encontrados revelaron que el
diferencial de riesgo de la distribución de la victimización delictiva es mayor entre los
jóvenes de entre 15 a 25 años que proceden de hogares económicamente estables, y que
poseen un mayor nivel educativo. Los jefes de familia cuya situación ocupacional se
concentra en el sector público tienen mayor probabilidad de sufrir victimización. Además,
el efecto riqueza indicó que la distribución del delito en grupos socioeconómicos más
altos, aumenta el riesgo de sufrir victimización, este riesgo crece de forma continua a
medida que nos acercamos al próximo quintil. El efecto del tamaño de la ciudad indicó
una conexión positiva con el riesgo de victimización. Sim embargo, la investigación
contrasta con la hipótesis de mayor tamaño de la ciudad, mayor nivel de victimización,
encontrando mayores niveles de victimización en los residentes de ciudades de porte
medio (40-50 mil/hab.) en relación a las grandes ciudades, sugiriendo un desplazamiento
del delito para ciudades con menor concentración de seguridad pública. El efecto positivo
quizá se deba a la ineficacia de la ley que minimiza la disuasión, o por las frágiles
instituciones que contraen el riesgo de aprehensión, o por la vulnerabilidad de la sociedad
salvadoreña lo que genera una mayor propensión de los jóvenes a la delincuencia. Estos
factores disminuyen el costo de oportunidad del delito. Es posible que la respuesta sea
multifactorial. Por otro parte, el efecto de la distribución regional del crimen apunto una
relación positiva con el riesgo de victimización, pero hubo indicios de variaciones
territoriales mayores en algunas regiones con menor concentración de personas, en
relaciones con algunas regiones con mayor concentración. Asimismo, el efecto de la
confianza en la policía se relacionó negativamente con los niveles de victimización, lo que
verifica la deterioración de la confianza por parte de la opinión pública del país en las
instituciones de seguridad pública por la pérdida de credibilidad. Esta investigación no
encontró sustentación estadística significativa para confirmar la hipótesis de una relación
negativa entre las el riesgo de victimización y la confianza en el poder judicial. Por último,
la evidencia empírica demostró que la aplicabilidad de las políticas de seguridad pública
de corte represivo fue ineficaz e ineficiente. El resultado fue que el efecto del “Plan Mano
Dura” fue positivo sobre la probabilidad de victimización, por su parte, la “tregua del
gobierno con las pandillas” tuvo un efecto negativo. Esto revela dos cosas, por un lado las
políticas represivas provocaron que las maras o gangs se reorganizaran en estructuras
delictivas más fuertes como respuesta directa, y la tregua constituyó una tentativa de
cohesión social por un medio equivocado.