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Estimativa da captura do CO2 devido à carbonatação de concreto e argamassas
Fecha
2016-10Autor
Antonio, Isabela de O
Possan, Edna
Resumen
O setor cimenteiro é responsável por 5 a 7% das emissões globais de dióxido de
carbono (CO 2 ) (SINIC, 2010), um dos principais gases do efeito estufa. Principalmente em
países em desenvolvimento, o consumo mundial médio de cimento é crescente, visto que é o
principal constituinte de concretos e argamassas, matéria prima fundamental para obras de
infraestrutura e habitação (POSSAN; FRIGO, 2012), o que têm levado a indústria cimenteira
a buscar soluções para mitigar/reduzir suas emissões.
Assim, várias formas de captura e estocagem de CO 2 vêm sendo estudada
recentemente, em especial, os métodos físicos como armazenamento em formações
geológicas, oceanos e fundo de mares e métodos químicos, como a carbonatação,
(POSSAN; FRIGO, 2012). Esta última ocorre pela reação entre o CO 2 da atmosfera e o
hidróxido de cálcio (Ca(OH) 2 ) existente nas matrizes cimentantes à presença de água, em um
processo reverso ao da produção do cimento, capturando CO 2 da atmosfera.
Neste contexto, o presente trabalho busca estimar a quantidade de gás carbônico que
pode ser capturado pelas estruturas de concreto e argamassas de revestimento, verificando se
esta pode ser considerada uma medida compensatória na análise do ciclo de vida das
construções.