dc.contributorKlumb, Stefani Andersson
dc.date.accessioned2021-12-02T16:41:17Z
dc.date.accessioned2022-10-04T11:53:51Z
dc.date.available2021-12-02T16:41:17Z
dc.date.available2022-10-04T11:53:51Z
dc.date.created2021-12-02T16:41:17Z
dc.date.issued2021
dc.identifierhttp://dspace.unila.edu.br/123456789/6391
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3839086
dc.description.abstractA presente pesquisa focalizou-se em realizar reflexões e análises comparativistas sobre o romance Desesterro (2015), da autora contemporânea Sheyla Smanioto que, a partir de uma narrativa povoada de personagens femininas inseridas em diferentes formas de opressão, apresenta-nos a vida de quatro gerações de mulheres ligadas por um laço de família e, sobretudo, pela violência contra seus corpos. Para estabelecer o contraponto comparativo, selecionamos a obra Lavoura arcaica (1975), do escritor Raduan Nassar, a qual se desenvolve através da perspectiva do narrador-personagem que, através de flashes de memória e fluxos de pensamento, nos apresenta seu núcleo familiar e os acontecimentos que marcaram a vida de todos os personagens e resultaram no desmoronamento da ordem. A partir do método da Literatura Comparada, que nos permite explorar o imbricamento da literatura com outras formas de conhecimento, delineamos, como objetivo geral, compreender como ocorre a representação da violência contra a mulher nas duas obras literárias selecionadas como corpus, traçando uma relação com a simbólica animal, visando compreender de que forma o imaginário relacionado à animalidade, presente em ambas as narrativas, contribui para a construção figurativa das personagens femininas e masculinas de Sheyla Smanioto e Raduan Nassar. Na perspectiva de alcançar o objetivo proposto, sustentamos a pesquisa nos estudos de violência contra a mulher, realizados, principalmente, por Heleieth Saffioti (1987; 1994; 2001; 2011) e Lia Zanotta Machado (1998; 2000); na relação entre violência e literatura, observada, sobretudo, por Jaime Ginzburg (2012); e nos pressupostos teóricos acerca da descrição dos símbolos, realizados por Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (2018) e Gilbert Durand (2001; 2012). Trata-se, portanto, de uma pesquisa bibliográfica, que adota uma perspectiva interdisciplinar e plurimetodológica, com o intuito de, a partir da articulação de diferentes epistemes, construir uma abordagem compreensiva da violência contra a mulher, assim como dos imaginários presentes em ambas as narrativas, sobretudo no que tange à construção simbólica relacionada à animalidade e à violência. Como resultado desse processo de investigação, foi possível perceber como o imaginário animal contribui para as construções figurativas das assimetrias sociais e culturais estabelecidas historicamente e apresentadas nas obras, sobretudo as assimetrias de gênero e a consequente violência contra a mulher.
dc.languagepor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectViolência. Gênero. Imaginário. Animalidade. Literatura Comparada.
dc.titleMulheres Marcadas: a Ficcionalização da Violência Contra a Mulher na Literatura Brasileira
dc.typebachelorThesis


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