bachelorThesis
Toda Carolina é um Ato de Auto: intersecções de Gênero, Raça e Classe na Obra de Carolina Maria de Jesus
Fecha
2020-04-01Registro en:
SOUZA, Raquel Santos. Toda Carolina é um ato de auto: intersecções de Gênero, Raça e Classe na vida e Obra de Carolina Maria De Jesus. 2019. 55 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Antropologia: Diversidade Cultural Latino-Americana) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2019.
Autor
Souza, Raquel Santos
Resumen
Este estudo analisa a trajetória de Carolina Maria de Jesus como intelectual negra e de periferia à luz dos escritos auto etnográficos produzidos durante as décadas de 60-70 na Favela do Canindé-SP e, do testemunho de Vera Eunice, sua filha caçula. Através de sua escrita de Carolina denuncia a marginalização e a precariedade da vida dos moradores dessa periferia localizada próxima às margens do Rio Tietê. Para tanto, este texto se apoia em conceitos, tais como etnografia e interseccionalidade para analisar as condições sob as quais Carolina Maria de Jesus escrevia suas obras. Carolina Maria de Jesus impressiona pela resistência de seguir escrevendo mesmo em escassez de condições socioeconômicas que a privaram de tempo e recursos. Este texto conta com os relatos de Vera Eunice sobre a trajetória insubmissa e resiliente de Carolina de Jesus. Este estudio analiza la trayectoria de Carolina María de Jesús como intelectual negra y periférica a la luz de los escritos autoetnográficos producidos durante los años 60-70 en Canindé Favela, y el testimonio de Vera Eunice, su hija menor. La escritura de Carolina es responsable de denunciar la marginación de los espacios y la precariedad de la vida de los residentes de las afueras de la ciudad de São Paulo durante la urbanización espacial. Por lo tanto, este texto se basa en conceptos como la autoetnografía y la interseccionalidad para analizar las condiciones bajo las cuales Carolina Maria de Jesus escribió sus trabajos. Como intelectual, madre y trabajadora informal abierta, Carolina María de Jesús se siente impactada por la resistencia de la escritura, incluso cuando las condiciones socioeconómicas la han privado de tiempo y recursos. En los relatos de Vera Eunice, Carolina es principalmente la madre que no es sumisa mas que sueña que sus escritos sean eternos.