| dc.description.abstract | O empreendedorismo feminino é um fenômeno crescente em todo o mundo, de forma
simultânea com a diminuição dos empregos formais, dessa maneira os rendimentos
femininos ganham uma maior relevância para a renda das famílias principalmente as mais
vulneráveis, isto posto estabelece-se o objetivo deste trabalho que é caracterizar a
situação das mulheres empreendedoras no Brasil e compreender o contexto em que elas
atuam. Trata-se de um trabalho exploratório-descritivo, que se utilizou da técnica de
meta-estudos para as analises bibliográficas, e para os dados foi realizada uma a analise
documental dos relatórios da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), no período de
2008-2019, apoiando-se em dados secundários da Sebrae (Serviços Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas), IBGE/PNAD (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Como resultado foi pontuado
que as taxas do PIB (Produto Interno Bruto), do desemprego e da informalidade,
impactam o empreendedorismo total feminino em 32,09%, foram demonstradas as
singularidades femininas tanto no mercado de trabalho como no empreendedorismo,
constatando de que as mulheres dedicam mais tempo aos trabalhos domésticos, e que
mesmo detendo níveis mais elevados de educação ao masculino, elas não alcançam os
cargos de liderança, e dessa maneira obtêm rendimentos inferiores, e que há a
probabilidade de desligamento da empresa e a diminuição do seu salário quando se têm
filhos. No empreendedorismo foi observado de que as mulheres detêm maiores
dificuldades ao acesso de capital, tendo taxas de juros mais elevadas, e que a maior parte
das empreendedoras estão no setor doméstico, sendo crescente o número de
empreendedoras que são chefes de família, tendo como conclusão que elas encontram
no empreendedorismo uma alternativa já que detêm uma maior flexibilidade, para
continuarem exercendo o seu papel que foi socialmente construído. | |
