dc.contributorGeraldo Wilson Fernandes
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2066412407084475
dc.contributorLucas Neves Perillo
dc.contributorPietro Kiyoshi Maruyama Mendonça
dc.contributorJulia Astegiano
dc.contributorTatiana Garabini Cornelissen
dc.creatorIrene Gélvez Zúñiga
dc.date.accessioned2022-05-20T15:21:18Z
dc.date.accessioned2022-10-04T00:31:19Z
dc.date.available2022-05-20T15:21:18Z
dc.date.available2022-10-04T00:31:19Z
dc.date.created2022-05-20T15:21:18Z
dc.date.issued2021-04-30
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1843/41851
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3834631
dc.description.abstractA dinâmica de interação entre plantas com flores e insetos pode abranger um contínuo que inclui mutualismos, antagonismos e as relações possíveis entre eles. Essas interações são consideradas um importante motor na história evolutiva de ambos os grupos, pois exercem pressões seletivas simultâneas em ações repetitivas durante o ciclo de vida do inseto e que podem, em última instância, afetar o sucesso reprodutivo da planta. As plantas com flores fazem investimentos em atração floral e recompensas para aumentar sua atratividade aos polinizadores. Porém, também desencadeiam visitas de agentes não polinizadores como florivoros, ladrões de néctar e/ou pólen ou pilhadores. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo entender as tendências e a variação da florivoria natural exercida por insetos florívoros ao longo da elevação e sua relação com atributos florais e atração a polinizadores no campo rupestre, um hotspot de biodiversidade dentro do bioma Cerrado, Brasil. Verificamos que 26% das plantas com flores apresentaram sinais de florivoria e 7% das flores apresentaram remoção de pétalas por insetos na comunidade de plantas. Besouros, principalmente das famílias Chrysomelidae e Curculionidae, foram os insetos que mais se alimentam de flores, seguidos por formigas e abelhas. Em geral, as espécies de plantas com menor número de flores, flores grandes e tempo de floração mais longo são mais atacadas por insetos florívoros. Além disso, as flores com maior proporção de ataque por florívoros apresentam pólen como recompensa, estão organizadas em unidades solitárias de polinização, com corolas assimétricas e antese diurna. O ataque às flores aumenta com a elevação e é maior nos meses com menos flores disponíveis na comunidade. Finalmente, descobrimos que a florivoria exercida por insetos aumenta com a elevação em flores com morfologias menos restritivas, e é maior quando a recompensa é néctar, a simetria actinomórfica e quando a espécie é visitada por mais de dois grupos de visitantes florais. A florivoria exercida por insetos representa um fenômeno tão frequente e complexo quanto à herbivoria foliar, e a sincronia espaço-temporal entre as plantas com flores e seus insetos visitantes é crucial para garantir sua reprodução e permanência ao longo do tempo, especialmente em ambientes tropicais, biodiversos e sob severas pressões antrópicas.
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.publisherBrasil
dc.publisherICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida Silvestre
dc.publisherUFMG
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectcampo rupestre
dc.subjectelevation gradient
dc.subjectfloral attributes
dc.subjectfloral damages
dc.subjectflorivore insects
dc.subjectflower advertisement
dc.subjectinsect-plant interactions
dc.titleDisentangling the intensity and consequences of floral antagonists in a threatened mountaintop ecosystem
dc.typeTese


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