Artigo de Periódico
Physical training improves exercise tolerance, cardiac function and promotes changes in neurotrophins levels in chagasic mice
Fecha
2019Autor
Rafael Leitealves
Anderson José Ferreira
Gleide Fernandes de Avelar
Bárbara Ramalho Ladeira Cardoso
Isalira Peroba Rezende Ramos
Bruna da Silva Oliveira
Mara Lívia Dos Santos
Aline Silva de Miranda
Tatiane Cristine Silva de Almeida
Maria Aparecida Ribeiro Vieira
Fabiana Simão Machado
Institución
Resumen
Mira
Investigar os efeitos do treinamento físico aeróbico moderado na função e morfologia cardíaca, bem como nos níveis de fator neurotrófico derivado de células da glia (GDNF), fator de crescimento nervoso (NGF) e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) de animais infectados com o estirpe Y de Trypanosoma cruzi.
Principais métodos
Vinte e oito camundongos machos C57BL/6 foram distribuídos em 4 grupos: controle sedentário (SC), controle treinado (TC), infectado sedentário (CHC) e infectado treinado (CHT). A infecção foi realizada por injeção intraperitoneal de formas tripomastigotas e os animais foram adaptados à esteira na semana anterior ao início do protocolo de treinamento, iniciado 45 dias após a infecção. O teste de esforço máximo (TEM) foi realizado na linha de base e ao final da 4ª, 8ª e 12ª semanas de treinamento. Ao final da 12ª semana, todos os animais foram avaliados quanto à morfologia e função cardíaca por ecocardiografia.
Principais conclusões
O grupo CHC apresentou maior área do ventrículo direito (VDR), aumento do volume sistólico final e redução da fração de ejeção (FE), volume sistólico (VS), débito cardíaco (DC) e alteração da área fracionada (FAC). O treinamento reduziu o RVA e melhorou o FAC dos animais chagásicos. O nível de GDNF foi maior nos grupos TC e CHC comparado ao SC no coração e os níveis de BDNF foram maiores no CHC comparado ao SC no coração e no soro.
Significado
O treinamento físico melhorou a função cardíaca dos animais infectados e promoveu ajustes nos níveis de BDNF e GDNF. Esses achados evidenciaram essas neurotrofinas como possíveis biomarcadores da função cardíaca responsiva ao estímulo do exercício.