Artigo de Periódico
Plasma membrane repair involvement in parasitic and other pathogen infections
Fecha
2019Autor
Luciana de Oliveira Andrade
Institución
Resumen
Patógenos intracelulares dependem de mecanismos específicos para conseguir entrar e sobreviver em suas células hospedeiras. Para isso, eles subvertem as vias envolvidas nos processos celulares fisiológicos. Aqui, vamos nos concentrar em como dois protozoários parasitas, Trypanosoma cruzi e Leishmania sp, que podem causar doenças graves em humanos, usam mecanismos de reparo da membrana plasmática (PMR) para entrar no ambiente intracelular do hospedeiro. O T. cruzi é o agente causador da doença de Chagas, doença originalmente endêmica da América Central e do Sul, mas que se espalhou pelo mundo. O T. cruzi é capaz de invadir qualquer célula nucleada, mas as células musculares costumam ser os principais alvos durante a doença crônica. Durante o contato com a célula hospedeira, o parasita interage com proteínas na superfície da célula hospedeira e pode causar danos à sua membrana, que se mostrou responsável por induzir o aumento do cálcio intracelular e eventos relacionados ao PMR que culminam com a internalização do parasita. O mesmo foi observado recentemente para Leishmania sp, ao infectar células fagocíticas não profissionais, como os fibroblastos. Outros patógenos, como vírus ou bactérias, também podem usar eventos relacionados a PMR para invasão e escape / maturação de vacúolo. Em alguns casos, o PMR também pode ser responsável por modular o desenvolvimento intracelular do patógeno. Esses outros papéis PMR em infecções por patógenos também serão brevemente discutidos.