dc.contributorAngela Maria Ribeiro
dc.contributorAntonio Lucio Teixeira Junior
dc.contributorRosa Maria Esteves Arantes
dc.contributorFabiola Mara Ribeiro
dc.contributorDawidson Assis Gomes
dc.creatorFabio Antonio Borges Vigil
dc.date.accessioned2019-08-13T10:58:03Z
dc.date.accessioned2022-10-03T22:20:21Z
dc.date.available2019-08-13T10:58:03Z
dc.date.available2022-10-03T22:20:21Z
dc.date.created2019-08-13T10:58:03Z
dc.date.issued2012-03-09
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8TJQAT
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/3799698
dc.description.abstractOs fenômenos abordados no presente estudo são a aprendizagem de uma tarefa espacial e a injeção de oligômeros de peptídeo Beta Amilóide (BA), sendo esse último modelo utilizado para estudar aspectos do mecanismo molecular envolvido com disfunções em processos neurobiológicos na Doença de Alzheimer (DA). Uma das questões centrais levantadas é se os efeitos da injeção de BA são diferentes em animais que passaram pelo treinamento cognitivo em tarefa espacial, quando comparado à animais não treinados. A DA foi descrita pelo Dr. Alois Alzheimer em 1906. De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 2001 existiam cerca de 18 milhões de pessoas que sofriam de DA. A previsão é que esse número será de 34 milhões de pessoas em 2025. Estima-se que no ano de 2001, 50% desses pacientes viviam em países de baixo e médio rendimento e que em 2025 serão mais de 70%. Esse aumento se deve au aumento do número de pessoas idosas nesses países (VAS, RAJKUMAR, et al., 2001). Em 2010, existiam cerca de 8,7 milhões de pessoas acima de 60 anos na América do Sul. Essa população possuía uma estimativa bruta de prevalência de DA e outras demências de 7%, totalizando 0,61 milhões de pacientes. Esse número pode vir a ser de 1,83 milhões de dementes na América do Sul no ano de 2050 (FERRI, SOUSA, et al., 2009). A probabilidade de diagnostico de DA em pessoas de 65 a 85 anos dobra a cada 5 anos (VAS, RAJKUMAR, et al., 2001). A DA não possui maior prevalência em ambientes rurais ou urbanos. Existem certas contradições quanto a sua prevalência maior em indivíduos do sexo feminino, devido à maior longevidade dos indivíduos desse gênero, que poderiam influir na análise (VAS, RAJKUMAR, et al., 2001; FERRI, SOUSA, et al., 2009). O sintoma clínico mais característico da DA é o declínio cognitivo . O doente geralmente apresenta, inicialmente, déficits de aprendizado e memória com posterior aparecimento de mioclono e perturbação da marcha. Em aproximadamente 10% dos indivíduos com esse transtorno ocorrem convulsões (SUL, 1994). O diagnostico clínico é feito com base no aparecimento desses sintomas e a partir da exclusão das outras demências. Contudo o diagnostico definitivo da DA é possível somente a partir do exame anatomopatológico post mortem do encéfalo do doente. O paciente deve apresentar os seguintes marcadores anatomopatológicos, já descritos pelo Dr. Alzheimer em 1906: -Acúmulo de placas senis -Emaranhados neurofibrilares -Diminuição do volume encefálico com alargamento dos sulcos e ventrículos (SUL, 1994). As placas senis são constituídas de peptídeo BA gerado a partir da degradação da Proteína Precursora beta-Amilóide (PPA). A PPA pode ser degradada via ação da enzima e secretases ou via e secretases, ocorrendo somente por meio dessa segunda via a formação de peptídeos BA contendo 40 ou 42 aminoacidos, peptídeos esses que apresentam maior probabilidade de formar agregados insolúveis. Produzido em sua forma solúvel o peptídeo BA tende a se aglomerar. Inicialmente são formados pequenos dímeros, trímeros e, posteriormente, oligômeros (KLEIN, 2002). Esses oligômeros se agregam dando origem as fibrilas que por sua vez darão origem as placas senis. A figura 1 adaptada do artigo de STINE, DAHLGREN, et al. (2003) exemplifica atravês de imagens em Microscopia de Força Atômica (MFA) a formação das placas senis. Contudo essa parece não ser a única dinâmica de formação das placas senis, uma vez que existem indícios de sua formação sem o aparecimento da etapa oligomérica (CREWS e MASLIAH, 2010).
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.publisherUFMG
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectBioquímica e Imunologia
dc.titleEfeitos da aprendizagem espacial associada a uma alta concentração de B-amilóide hipocampal sobre parâmetros inflamatórios, morfológicos e neuroquímicos centrais
dc.typeDissertação de Mestrado


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