dc.contributor | Rosa, Marcelo Carvalho | |
dc.creator | Muniz, Maria Luiza de Castro | |
dc.date.accessioned | 2017-02-23T17:01:09Z | |
dc.date.available | 2017-02-23T17:01:09Z | |
dc.date.created | 2017-02-23T17:01:09Z | |
dc.date.issued | 2017-02-23 | |
dc.identifier | MUNIZ, Maria Luiza de Castro. A busca pela palavra roubada: estratégias de comunicação e articulação de povos e nacionalidades indígenas na Amazônia equatoriana. 2016. 511 f., il. Tese (Doutorado em Sociologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2016. | |
dc.identifier | http://repositorio.unb.br/handle/10482/22751 | |
dc.identifier | http://dx.doi.org/10.26512/2016.09.T.22751 | |
dc.description.abstract | Este estudo dedica-se a análise de estratégias de articulação e comunicação de povos e nacionalidades indígenas na Amazônia equatoriana, mais especificamente na região Centro-Sul. Tendo em vista conexões e vínculos comunitários entre a palavra e o território, objetivou-se acompanhar formas de resistência às atividades petroleiras naquela região, atentando para o fato de que, desde 2012, tem sido cada vez mais intensas as reações frente ao projeto governamental de expansão da fronteira extrativista ao sul. Em diálogo com a teoria prática decolonial e a prática teórica de interlocutores indígenas amazônicos, busquei identificar, no âmbito do projeto do governo Correa para concessão de 14 frequências às diversas nacionalidades (majoritariamente amazônicas), as possibilidades de reconstrução/ recuperação da palavra roubada. Ou seja, de uma palavra historicamente colonizada, usurpada, silenciada, folclorizada, exteriorizada, evangelizada. Desde uma metodologia-pedagogia da pergunta – contribuição de Paulo Freire –, e com ênfase num horizonte ‘co-labor-ativo’, participativo, a presente pesquisa consistiu num caminhar com e ao lado dos interlocutores(as) vinculados às rádios comunitárias, mas também àqueles(as) situados à sua margem. A busca pela palavra roubada representou o encontro com um emaranhado complexo, contraditório, dinâmico e conflitivo – intra e intercomunitário, intra e interorganizativo. Este tecido expõe agências dentro-fora da modernidade/colonialidade, bem como possibilidades de ação e serpenteios na fronteira do sistema capitalista. Em relação a este último, os sujeitos da presente pesquisa não se encontram externos, mas sim exteriorizados, enfrentando a racialização de seus corpos e saberes. Equador, Estado constitucionalmente plurinacional e intercultural, possibilitou o encontro com uma conjuntura bastante fértil ao plantio de questionamentos sobre a recuperação e/ou liberação da palavra, especialmente no marco da Lei Orgânica de Comunicação (2013). Este trabalho destina-se a ser uma brecha mais para escuta pedagógica de povos e nacionalidades indígenas junto e desde seus territórios ancestrais. | |
dc.language | Português | |
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dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.title | A busca pela palavra roubada : estratégias de comunicação e articulação de povos e nacionalidades indígenas na Amazônia equatoriana | |
dc.type | Tesis | |