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Fortificação na Amazônia
Registro en:
Autor
Costa, Graciete Guerra da
Institución
Resumen
Esta comunicação faz parte de um projeto sobre
as Fortificações na Amazônia de 1616 a
1750. Examina o contexto histórico, a geopolítica,
a sociologia da conquista. O trabalho estuda
as fortificações na Amazônia brasileira e as
características particulares da arquitetura militar
produzida na região em meados dos séculos
XVII e XVIII. A política da Coroa Portuguesa, de
fortificar, demarcar, ocupar e povoar a região
que lhe cabia, faz parte da decisão pombalina
de substituir as missões religiosas por freguesias,
confiada a militares, a representantes do
rei, e a alguns membros do clero secular. A divisão
territorial incrustada por propriedades da
Igreja passou a contar com a sociedade civil. A
fundação de fortalezas e cidades pelo vale do
Rio Amazonas substituiu missões religiosas.
A nominação dessas vilas com topônimos portugueses
como Almeirim, Santarém, Óbidos, e
outras, além da construção do plano urbanístico,
segundo moldes das cidades portuguesas,
deram uma feição lusitana no povoamento do
Vale. O presente estudo pontua que essas mudanças
refletem uma nova divisão territorial naquele
período de transformações da toponímia. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT This communication is part of a project about
Fortifications in Amazon from 1616 to 1750. It
analyzes the political context, the geopolitics,
and the sociology of the Conquest. This work
studies the Fortifications in the Brazilian Amazon
and the particular characteristics of military
architecture typical of the region in the middle
of the 17th and 18th centuries. The Portuguese
Crown politics of fortifying, demarcating,
occupying and populating their territories
is part of a pombalina decision to substitute
religious missions for freguesias, in the domain
of the military, to representatives of the king and
some members of the secular clergy. Territorial
divisions laid by properties of the Church were
legitimized by the civil society. The founding
of forts and cities in the Amazonas river valley
replaced religious missions. Nominations of
those villages with portuguese names like
Almeirim, Santarém, Óbidos and others, and
the making of an urbanistic plan according to
portuguese cities gave a portuguese look to the
valley’s population. This paper argues that those
changes reflect a new territorial division in that
period of transformations in the toponymy.