dc.contributorCosta Júnior, Áderson Luiz
dc.creatorCunha, Andréa Lino e Silva
dc.date.accessioned2016-11-08T15:17:45Z
dc.date.available2016-11-08T15:17:45Z
dc.date.created2016-11-08T15:17:45Z
dc.date.issued2016-11-08
dc.identifierCUNHA, Andréa Lino e Silva. Análise de trabalhos em Psicologia da Saúde produzidos pela Universidade de Brasília de 2011 a 2015. 2016. xiii, 119 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21729
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.08.D.21729
dc.description.abstractCom o aumento do reconhecimento da interface entre estilos e repertórios de comportamento humano e indicadores de saúde-doença a partir da segunda metade do século XX, os psicólogos da época se viram diante de desafios que forçaram estudiosos da American Psychological Association (APA) a lançarem uma força-tarefa buscando definir quais seriam as áreas responsáveis por estudar os fenômenos psicológicos, emocionais e comportamentais no âmbito da saúde. Esse movimento culminou com a criação, em 1978, da divisão 38 da APA, chamada Health Psychology e, quatro anos mais tarde, do periódico oficial da área, o Journal of Health Psychology (JHP). A partir de então, observou-se um período bastante prolífico na produção de trabalhos nacionais e internacionais com temáticas que contribuíram para consolidar a área da Psicologia da Saúde como um campo único e independente. Passados vinte e cinco anos da fundação oficial da área, os estudiosos voltaram a se reunir para debater os avanços alcançados ao longo do tempo e antever desafios futuros. O saldo resultou na publicação de um volume especial, em 2004, pelo JHP, que definiu seis tópicos de discussão, que também serviram de diretrizes aos psicólogos da saúde para estudo, pesquisa e atuação profissional nos anos consecutivos: (a) a evolução do modelo biopsicossocial de saúde, (b) os avanços tecnológicos na área da saúde, (c) as mudanças no indicadores demográficos das populações, (d) os fatores econômicos na saúde e as perspectivas de mercado para o psicólogo da saúde, (e) as políticas de prevenção e (f) o aumento das intervenções clínicas em psicologia da saúde. O presente trabalho teve o objetivo de analisar o perfil da produção bibliográfica, em nível de pós-graduação strictu sensu, do Instituto de Psicologia (IP), da Universidade de Brasília (UnB) e compará-lo com as mesmas diretrizes de criação da divisão de Psicologia da Saúde, pela APA, e diretrizes de revisão, publicadas na edição comemorativa do JHP. Para tanto, foram identificados quarenta dissertações de mestrado e teses de doutorado, registradas no Repositório Institucional da UnB, defendidas de dezembro de 2011 a agosto de 2015, orientadas por quatro docentes da área. Esses trabalhos foram analisados descritivamente por meio de categorias temáticas e metodológicas e comparados criticamente com as diretrizes da APA. Os resultados mostraram que a produção bibliográfica do IP/UnB, primou pela realização de trabalhos principalmente relacionados à evolução do modelo biopsicossocial; deixou importantes contribuições voltadas a intervenções clínicas, principalmente em nível secundário e terciário de atenção à saúde, merecendo destaque por trabalhos pioneiros e inovadores. Esse panorama define o IP/UnB como um dos grandes expoentes atuais no cenário das universidades brasileiras que desenvolvem pesquisas em Psicologia da Saúde. A produção bibliográfica, no entanto, não abordou temáticas relacionadas a avanços tecnológicos, genética comportamental e atenção primária em saúde, que mereciam destaque, conforme sugerido pelo JHP, em 2004. A análise realizada contribuiu com sugestões para estudos futuros com os seguintes eixos temáticos: (a) impacto do uso de recursos de tecnologia da informação e internet como ferramentas para obtenção de informações sobre doenças, tratamentos e assuntos correlacionados; (b) fatores psicossociais relacionados a transplante de órgãos e tecidos, em doadores vivos; (c) genética comportamental, analisando impacto cognitivo, emocional e comportamental de testes genéticos sobre os indivíduos; (d) variáveis de gênero em processos saúde-doença; (e) novas frentes de atuação ao psicólogo da saúde, principalmente na atenção básica; (f) resolução de questões metodológicas como tamanho da amostra, otimização do tempo de condução da pesquisa, além da atenção ao uso de instrumentos adequados à população estudada; (g) investimento na adequação de instrumentos de pesquisa para a cultura brasileira, que sejam viáveis em contextos de saúde. Alguns desafios permanecem em aberto e novos desafios são lançados, na direção de fazer com que psicológos da saúde brasileiros se mantenham bem preparados para lidar com uma realidade em constante transformação e, assim, continuar a fazer importantes contribuições futuras.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAnálise de trabalhos em Psicologia da Saúde produzidos pela Universidade de Brasília de 2011 a 2015
dc.typeTesis


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