dc.contributorChatelard, Daniela Scheinkman
dc.creatorSantos, Michele Candiani
dc.date.accessioned2016-11-01T15:04:04Z
dc.date.available2016-11-01T15:04:04Z
dc.date.created2016-11-01T15:04:04Z
dc.date.issued2016-11-01
dc.identifierSANTOS, Michele Candiani. Passos em volta do Seminário A identificação: a lógica da constituição do sujeito e a abertura ao campo do (im)possível. 2016. 134 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21639
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.06.T.21639
dc.description.abstractEsta pesquisa tem por objetivo apreender como Jacques Lacan concebeu a abertura do campo do possível ao sujeito, e sua relação ao impossível, a partir do Seminário IX: A Identificação (1961-2), apresentando uma lógica da constituição do sujeito do significante em três tempos — referidos às formas da negação ou falta de objeto (privação, frustração e castração) — e suportada por uma unidade diferencial, que é o conceito de traço unário (privação). A negação e a unidade diferencial, na teoria lacaniana, esclarecem a diferença, discutida por Freud em 1934, entre a identificação do sujeito e a escolha de objeto; a identificação será a condição para que o sujeito possa estabelecer relações de identidade na realidade. Juntos, negação e traço marcam o que Freud chama por objeto perdido (das Ding, a Coisa materna), e abrem a perspectiva de uma erótica. Esta perspectiva é montada para que o sujeito possa compreender o que se encontra à sua frente: como não há acesso imediato ao real, o homem necessita do artifício simbólico para fazer do real uma realidade, tramada, então, pelo discurso, abrindo o campo do possível a ele, sob a forma da repetição da demanda (frustração). Lacan aproximará a falta de objeto (-1), essencial e constitutiva do sujeito na neurose, à falha no universo do discurso que a formalização da lógica-matemática conseguiu demonstrar, através da formação de paradoxos lógicos, os quais estabelecem um limite à função simbólica. A constituição do campo do possível só poderá ser concluída quando o sujeito reencontra, dentro dele, o impossível, momento onde o Outro é barrado (castração). O sujeito, localizando o ponto limite da função significante (desejo do Outro), separa-se deste campo, e encontra o campo de seu desejo, tornando-se desejante: portador de uma questão que o introduz no real. A localização é feita através do falo (φ), como significante da falta e pivô entre os campos. No instante de separação, o sujeito será suportado pelo objeto (a). Há um tempo variável de apreensão, singular a cada sujeito, para sua constituição como desejo. Será na ausência (-1) da resposta do Outro (1) à demanda que o sujeito articulará a diferença entre mensagem (enunciado) e questão (enunciação), formalizada por Lacan em seu grafo do desejo, resultando na matriz simbólica da fantasia e sua lógica. Apenas no momento da castração a perspectiva de uma erótica desvela-se, a partir de uma imagem da identificação, como pura forma, (im)possível, do desejo.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titlePassos em volta do Seminário A identificação: a lógica da constituição do sujeito e a abertura ao campo do (im)possível
dc.typeTesis


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