Tesis
Propriedades físicas durante a secagem e qualidade tecnológica em cultivares de feijão carioca em diferentes condições de armazenamento
Fecha
2016-08-02Registro en:
MOTA, Diego Henrique da. Propriedades físicas durante a secagem e qualidade tecnológica em cultivares de feijão carioca em diferentes condições de armazenamento. 2016. xi, 163 f., il. Dissertação (Mestrado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
Mota, Diego Henrique da
Institución
Resumen
Em virtude das perdas no processamento pós-colheita de feijão, este trabalho objetivou estudar o processo de secagem e armazenamento em diferentes temperaturas de duas cultivares de feijão carioca, durante o período em que os grãos permanecem estocados. Para tal, foram obtidas amostras das cultivares Estilo e Pérola da safra das águas e da seca, as quais foram submetidas à secagem à 30, 40 e 50 ºC e analisadas suas propriedades físicas (massa específica aparente, índice de contração de massa de grãos, massa de mil grãos, massa específica unitária, eixos ortogonais, circularidade, esfericidade, porosidade e índice de contração volumétrica unitária). Os grãos da safra das águas foram submetidos ao armazenamento às temperaturas de 15 e 25 ºC durante 6 meses sendo que a cada mês foram analisadas suas propriedades tecnológicas como teor de água, tempo de cocção, germinação, condutividade elétrica e capacidade de absorção de água. Concluiu-se que para as propriedades físicas as temperaturas do ar de secagem mais elevadas promoveram maiores variações nas propriedades físicas dos testes de ângulo de repouso dos grãos da safra da seca, para o teste de índice de contração volumétrica unitária do cultivar Pérola da safra da seca, para as cultivares Estilo das safras das águas e da seca. Nos testes de massa de mil grãos e eixos ortogonais notou-se a influência da temperatura para as duas cultivares provenientes das duas safras. Os demais testes, massa específica unitária e porosidade, não foi verificado essa influência. Para os testes realizados durante o armazenamento, foi possível concluir que a perda de qualidade ocorre à medida que o período de estocagem avança, fato observado para todas as características analisadas independente das temperaturas de secagem e armazenamento ou mesmo da cultivar analisada. Porém, quando submetidos à temperaturas mais elevadas nesses processos os grãos tiveram maiores perdas de qualidade que aqueles submetidos à temperaturas inferiores.