dc.contributorMiranda, Heloisa Sinátora
dc.creatorParedes, Marcus Vinicius Falcão
dc.date.accessioned2016-07-29T13:02:43Z
dc.date.available2016-07-29T13:02:43Z
dc.date.created2016-07-29T13:02:43Z
dc.date.issued2016-07-29
dc.identifierPAREDES, Marcus Vinicius Falcão. Germinação de gramíneas nativas e invasoras do Cerrado após exposição a pulsos de calor. 2016. vii, 33 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21066
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.05.D.21066
dc.description.abstractO Cerrado é considerado uma savana tropical, onde o fogo geralmente é rápido e de superfície. De forma geral, estudos mostram que o fogo poderia beneficiar a germinação das sementes que apresentam dormência física, pois o calor pode danificar a proteção imposta pelos diversos envoltórios das sementes. Este trabalho teve como objetivo investigar a capacidade de germinação de nove espécies de gramíneas nativas e invasoras do Cerrado (Echinolaena inflexa (Poir.) Chase, Paspalum gardnerianum Nees, Paspalum reduncum Nees ex Steud., Paspalum stellatum Humb. & Bonpl. ex Flüggé, Paspalum trachycoleon Steud., Schizachyrium sanguineum (Retz.) Alston, Andropogon gayanus Kunth, Melinis minutiflora P. Beauv. e Urochloa decumbens (Stapf) R.D.Webster.). Uma vez que (i) o fogo não estimula a germinação das sementes sem dormência física, como é o caso de muitas gramíneas do Cerrado, (ii) em ambientes onde o fogo é recorrente as espécies mais tolerantes ao calor tendem a eliminar as mais sensíveis e (iii) as gramíneas invasoras do Cerrado parecem ser beneficiadas com a queima recorrente, este trabalho se propôs responder a seguinte pergunta: No Cerrado, as sementes de gramíneas invasoras presentes no solo são mais tolerantes do que as de espécies nativas a temperaturas similares àquelas experimentadas durante a passagem do fogo? Para isso, as sementes foram expostas, em laboratório, às mesmas condições térmicas as quais o banco de sementes do solo é exposto durante uma queimada no Cerrado. As combinações de tempos e temperaturas utilizadas visaram simular a posição vertical das sementes no banco do solo durante a passagem do fogo. O desenho experimental consistiu no aquecimento das sementes em fluxo de ar seco a temperatura de 50, 70, 90, 110, 130 ou 150°C por dois ou cinco min. A exposição das sementes ao fluxo de ar quente não estimulou a germinação, provavelmente porque as sementes estudadas não possuem dormência física e o fluxo de calor não resultou na quebra de dormência. Todas as espécies apresentaram relação negativa entre os pulsos de calor e a germinação, entretanto, as espécies apresentaram reduções desiguais na germinação após as exposições aos mesmos tratamentos. Embora M. minutiflora tenha sido a única espécie classificada como resistente a pulso de calor de 150ºC, não se pode afirmar que todas as espécies invasoras são mais tolerantes a altas temperaturas do que as nativas. Isto por que U. decumbens apresenta redução significativa na germinação após pulsos de 90ºC e A. gayanus apresenta redução na germinação após exposição a 130ºC. Por outro lado, há espécies nativas que germinam após exposição a 130ºC, como é o caso de P. trachycoleon e S. sanguineum. Dessa forma, o uso do fogo como forma de manejo em áreas de Cerrado irá reduzir a germinação do banco de sementes do solo de todas as espécies estudadas. Entretanto, P. trachycoleon e S. sanguineum podem ser utilizadas em planos de recuperação de áreas degradadas por apresentarem alta produção de semente, alta germinação e germinarem após exposição 130ºC, temperatura similar àquelas experimentadas pelas sementes do banco do solo durante queimadas de Cerrado.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleGerminação de gramíneas nativas e invasoras do cerrado após exposição a pulsos de calor
dc.typeTesis


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