dc.contributorPato, Claudia Márcia Lyra
dc.creatorVieira, Cláudia Moraes da Costa
dc.date.accessioned2016-12-12T13:50:59Z
dc.date.available2016-12-12T13:50:59Z
dc.date.created2016-12-12T13:50:59Z
dc.date.issued2016-12-12
dc.identifierVIEIRA, Cláudia Moraes da Costa. A práxis do viver como epistemologia: o saber sentido da/na escola como forma de emancipação da condição humana no viver na terra. 2016. 256 f., il. Tese (Doutorado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/21924
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.02.T.21924
dc.description.abstractEstudos têm demonstrado a ausência da instituição escolar na trajetória de vida de grupos empobrecidos como o dos catadores de material reciclável. O entrelaçamento de vida pessoal, social e planetária na perspectiva da educação ambiental e ecologia humana podem contribuir para reflexão crítica sobre modos de ser e habitar o mundo nos diversos contextos. O objetivo deste trabalho foi compreender as trajetórias de vida e os processos escolares de estudantes filhos de catadores de material reciclável de uma escola pública do Distrito Federal-DF. Propôs-se o método autoecobiográfico, centrado em oficinas, observação participante e diário de campo, baseando-se na fenomenologia e na hermenêutica para as análises do processo. Participaram 65 estudantes do 4º ano do ensino fundamental com média de idade de 10,75 anos (35 meninas; 30 meninos), sendo 36 residentes na ocupação Santa Luzia e 29 na Estrutural. Pode-se inferir que a sobrevivência e a vivência no Lixão apontam para a degradação humana, socioambiental e do trabalho, ao tempo que assinalam a complexidade do encontro entre precariedade e criatividade. A família é o território das relações afetivas onde trabalho e vida se entrelaçam e define papéis e estratégias de sobrevivência. Já a escola emerge como território de contradição, contrastando as boas lembranças da escola infantil com a percepção de exclusão na escola do presente. Há uma positividade no olhar que supera a lente do cotidiano, revelando o encontro entre pessoas e o verde do entorno do espaço/tempo escolar. No pertencimento ao lugar, em que símbolos, relações e histórias se instituem como elementos fundantes para autobiografias e para a biografia coletiva, lugar e pessoas se constituem mutuamente, revelando percepções ambientais de cuidado, conservação e religação. Sentidos e valores atribuídos à própria realidade contribuem para um olhar positivo e de busca constante por transformação, assim como para formação da identidade de grupo no espaço/tempo da escola. Destaca-se, portanto, a importância da escuta desses estudantes pela escola para a constituição de utopias baseadas em superação, autoeducação, autoconsciência e autonomia como um modo de reconectar a educação escolar à vida.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleA práxis do viver como epistemologia : o saber sentido da/na escola como forma de emancipação da condição humana no viver na terra
dc.typeTesis


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