dc.contributor | Gonçalves Júnior, José Francisco | |
dc.creator | Lima, Laís de Souza | |
dc.date.accessioned | 2016-12-20T17:11:18Z | |
dc.date.available | 2016-12-20T17:11:18Z | |
dc.date.created | 2016-12-20T17:11:18Z | |
dc.date.issued | 2016-12-20 | |
dc.identifier | LIMA, Laís de Souza. Variação sazonal na composição química de detritos foliares em zonas ripárias do Cerrado. 2015. 38 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. | |
dc.identifier | http://repositorio.unb.br/handle/10482/22003 | |
dc.identifier | http://dx.doi.org/10.26512/2015.10.D.22003 | |
dc.description.abstract | A matéria orgânica da vegetação ripária adjacente aos riachos de pequena ordem é a principal fonte de energia para o ecossistema aquático, sendo o detrito foliar o que tem maior contribuição biológica para os riachos, em termos de biomassa e nutrientes. Assim, a composição química do detrito foliar é um fator regulador da qualidade do detrito para os micro-organismos, vertebrados e invertebrados aquáticos, uma vez que a cadeia trófica desses ecossistemas é baseada em detritos. Além de influenciar a cadeia trófica, a qualidade do detrito também influencia outros processos ecológicos, como a decomposição e a ciclagem biogeoquímica, em riachos de cabeceira. O objetivo deste estudo foi avaliar as variações temporais na composição química dos detritos foliares que entram nos riachos do Cerrado, a partir da seguinte hipótese: os detritos foliares tem menor concentração de nitrogênio e fósforo na estação seca devido à reabsorção destes elementos pelas plantas no período de maior perda de folhas. Da mesma forma, espera-se que a razão C: N e C: P seja maior na época seca. O experimento foi realizado em três riachos de pequena ordem preservados em Brasília, DF. As coletas foram realizadas mensalmente durante 24 meses (entre setembro de 2010 e agosto de 2012). As espécies dos 11 primeiros meses foram identificadas, contudo os detritos dos 24 meses foram moídos misturados. Foram feitas análises químicas para quantificação de nutrientes (N e P), de polifenóis, fibras, lignina e celulose. A composição química dos detritos foliares foi comparada com a precipitação. Os resultados mostram que a composição química dos detritos está fortemente relacionada com o clima do Cerrado. Os detritos foliares são mais ricos em compostos secundários e estruturais na estação seca do que na estação chuvosa. Adicionalmente, a quantidade de nutrientes é menor na estação seca e a razão C:P e C:N é maior, corroborando nossa hipótese. Portanto a qualidade do detrito que cai na época seca é pior para os organismos detritívoros do que a que cai na estação chuvosa. Comparando os dados de nutrientes deste estudo com a cronologia da biota aquática da literatura, conclui-se que existe um padrão temporal da dinâmica nutricional, da colonização dos detritos por micro-organimos e da atividade de invertebrados detritívoros em relação à estacionalidade climática do Cerrado. Este padrão reflete nos processos ecológicos, como a decomposição, a ciclagem biogeoquímica e a disponibilidade de nutrientes no ecossistema ripário do Cerrado. | |
dc.language | Português | |
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dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.title | Variação sazonal na composição química de detritos foliares em zonas ripárias do Cerrado | |
dc.type | Tesis | |