Tesis
Ocorrência da infecção por Ehrlichia spp e Anaplasma platys em canídeos e felídeos selvagens mantidos em cativeiro no Distrito Federal e Goiás
Fecha
2016-06-22Registro en:
SILVA, Wanessa Aparecida Carlos da. Ocorrência da infecção por Ehrlichia spp e Anaplasma platys em canídeos e felídeos selvagens mantidos em cativeiro no Distrito Federal e Goiás. 2015. 30 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Animal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Autor
Silva, Wanessa Aparecida Carlos da
Institución
Resumen
Bactérias do gênero Ehrlichia e do gênero Anaplasma, pertencentes à família Anaplasmateceae, são parasitos intra-celulares obrigatórios, de leucócitos e plaquetas respectivamente, transmitidos por carrapatos que causam infecção em diversos hospedeiros vertebrados, podendo causar doença branda a severa em animais domésticos, silvestres e no homem. A erliquiose e anaplasmose são endêmicas no Brasil, podendo ser causadas pelos agentes E. canis, E. chaffeensis, A. phagocytophylume A. platys ou por co-infecção por estes ou outros patógenos transmitidos por carrapatos. Sabe-se que esses agentes são capazes de infectar carnívoros silvestres, mas pouco se sabe sobre as espécies responsáveis ou qual o papel dos animais silvestres na disseminação da doença. O presente estudo teve como objetivo determinar a ocorrência de Ehrlichia spp e Anaplasma platys em canídeos e felídeos selvagens mantidos em cativeiro por meio da técnica molecular da PCR e analisar se há a presença de alterações laboratoriais consistentes com a infecção comparativamente com animais domésticos. Dentre os felídeos, foi verificada uma frequência de 36,4% (12/33) para Anaplasmataceae, de 16,7% (2/12) para E. canis e de 16,7% (2/12) para A. platys. Dos canídeos 72,2% (13/18) foram positivos na PCR para Anaplasmataceae e destes, 30,76% (4/13) foram positivos para E. canis e 53,85% (7/13) para A. platys. Dois canídeos apresentaram co-infecção por E. canis e A. platys. Os animais positivos apresentaram alterações hematológicas condizentes com a infecção pelos agentes estudados, todavia não foi verificada diferenças significativas entre os valores hematológicos e o status infecioso dos animais estudados.