dc.contributorRibeiro, Gustavo Lins
dc.creatorSouza, Yoko Nitahara
dc.date.accessioned2016-06-02T20:41:19Z
dc.date.available2016-06-02T20:41:19Z
dc.date.created2016-06-02T20:41:19Z
dc.date.issued2016-06-02
dc.identifierSOUZA, Yoko Nitahara. Suupa uchinaanchu : a construção da rede transnacional okinawana. 2016. 284 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/20650
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2016.03.T.20650
dc.description.abstractIniciei a pesquisa sobre o cenário das migrações nipônicas especificamente pela migração de retorno, denominada dekassegui (Nitahara Souza, 2004). Comparando as trajetórias da migração nikkey (japoneses emigrados e seus descendentes) e okinawana (Nitahara Souza, 2009), chego ao ponto inicial da pesquisa sobre a qual desenvolvo esta tese. A existência de uma rede transnacional étnica conectando a diáspora uchinaanchu foi percebida como a principal característica deste grupo, comparativamente aos nikkey. O intenso fluxo global de pessoas, conhecimentos, práticas, crenças e emoções mobiliza os sentimentos, afetos e relações dos スウパ ウチナアンチュ suupa uchinaanchu (conceito nativo, revelado pela antropóloga e curadora do museu Haebaru Bunka Center). As práticas de intercâmbio em diversas áreas, acadêmicas e artísticas, principalmente, mas também intercâmbios culturais têm o objetivo explícito de conectar familiares e conterrâneos. A rede formada por instituições como as associações diaspóricas em países como Brasil, Argentina, Peru, Bolívia, Estados Unidos chamadas shi cho sonjinkai (associações por vilas e bairros de Okinawakenjinkai juntamente às prefeituras em Okinawa fomentam um intenso fluxo de visitas e intercâmbio, tanto dos países onde os uchinaanchu se fixaram para Okinawa como em sentido inverso. A prática de visitas e envio de sensei (professores) às comunidades que vivem em outros países, “overseas” por parte de okinawanos é frequente e fortalece os laços da rede transnacional. Além de apresentar o contexto geopolítico de Uchinaa / Ryukyu / Okinawa e etnografar a rede de instituições nos dois primeiros capítulos, a construção das redes artísticas centradas no sanshin (instrumento tricórdio) e no odori (dança), bem como as conexões familiares em trânsitos globais constituem o corpo da tese. O termo スウパ ウチナアンチュ suupa uchinaanchu surge para definir pessoas que constroem esta rede transnacional tanto quanto são produto desta rede étnica formada entre Okinawa e a diáspora. Os suupa uchinaanchu exaltam sua identidade e cultura, opondo-se a quem nasceu em Okinawa, mas consideram não conferir o devido valor ao seu legado cultural ao se identificarem como japoneses. Compartilhar o espírito uchinaanchu, cuja concepção é bastante ampla e abrangente, incluindo solidariedade, maleabilidade, socialização ou mesmo facilidade em estabelecer amizade ou a própria rede transnacional, é segundo os suupa uchinaanchu exaltar seu pertencimento e identidade étnica cultural.
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleSuupa uchinaanchu : a construção da rede transnacional okinawana
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución