dc.identifier | ROCHA, Deise Ramos da. Os sentidos políticos atribuídos à educação escolar pelos professores iniciantes: continuidade, utopia, resistência e revolução. 2016. 210 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. | |
dc.description.abstract | Esta pesquisa é financiada pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Está vinculada à pesquisa Aprendendo a Profissão: professores em início de carreira, as dificuldades e descobertas do trabalho pedagógico no cotidiano escolar, do GEPFAPe – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Formação e Atuação de Professores/Pedagogos, fomentada pelo CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e pela FAP-DF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal. Para esta investigação, propomos nos debruçar sobre o professor iniciante na carreira, enfocando um estudo sobre sentido político atribuído à escola. Nosso olhar se estende para a formação política e pedagógica, para as indagações a respeito da defesa de um projeto educacional, bem como a função defendida para a instituição escolar como parte de uma concepção de escola, profissão e trabalho. Para entender o sujeito com que estamos lidando, e a fase profissional em que se encontra, aderimos como base os três primeiros anos correspondentes à fase inicial, estagio de sobrevivências e descobertas da profissão. Entendemos que essas dificuldades e descobertas compõe o sentido da escola, e claro, o sentido do trabalho para o docente. Partindo dos conceitos que justificam a relevância e realização dessa pesquisa, assumimos como premissa de estudo a seguinte reflexão: a defesa de um projeto de educação passa por um posicionamento que tem interferências e mediações nos sentidos atribuídos à escola. Nosso objetivo, então, é o de investigar o projeto político que os professores iniciantes acreditam e defendem para a educação escolar. Para desenvolver nosso trabalho, utilizamos dos recursos metodológicos da revisão literária, da aplicação de questionários e entrevistas com professores iniciantes na carreira, na Secretaria de Educação do Distrito Federal. Chegamos, então, a empiria de sentidos subjetivos-objetivos revelados como Tradicional Humanista, Construtivista, Otimista, Reflexivo, Insurgente, Crítico e Interventivo. Estes sentidos tornam-se o que chamamos de significado-sentido, que se dividem em constituintes e constituídos de três projetos de escola: 1) Escola para a Adaptação Social, que atribui como função a formação do homem como indivíduo, com papéis sociais distintos, contribuindo para uma sociedade progressivista; 2) Escola para a Reconstrução ou Reforma Social, fundamentada na formação do indivíduo cidadão que faça leituras críticas para a transformação da sociedade; e 3) Escola para a Mudança ou Revolução Social, que possui como perspectiva de escola problematizar e transformar as relações de produção e reprodução social, política e econômica, e para a emancipação da classe trabalhadora. A partir desses resultados, vamos percebendo que o fator de maior dificuldade da aprendizagem da docência não está ligado ao lidar com o conhecimento. São as condições de trabalho e as veemências em que a atividade coletiva acontece, e a ausência de um programa que acompanhe e auxilie o professor em instâncias pedagógicas, psicológicas e burocráticas, que intensificam o início da carreira. Independente ao projeto de escola que o professor defenda e trabalhe, tomamos por posição a luta para que o professor tenha uma formação que o aproprie dos fenômenos que inferem e constituem o sentido político da escola. | |
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