dc.contributorJunqueira, Maria Imaculada Muniz Barboza
dc.creatorGonçalves, Valéria Botan
dc.date.accessioned2016-06-01T11:42:57Z
dc.date.available2016-06-01T11:42:57Z
dc.date.created2016-06-01T11:42:57Z
dc.date.issued2016-06-01
dc.identifierGONÇALVES, Valéria Bodan. Parâmetros morfológicos de ativação dos eosinófilos do sangue periférico: uma nova ferramenta para triagem de pacientes portadores de esofagite eosinofílica. 2015. xvi, 130 f., il. Tese (Doutorado em Patologia Molecular)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/20636
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2015.12.T.20636
dc.description.abstractA esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença emergente mundialmente, com patogênese ainda pouco compreendida. Trata-se de uma doença imuno-antígeno mediada, crônica, caracterizada, clinicamente, por sintomas relacionados à disfunção esofágica e, histologicamente, por uma predominante inflamação mediada por eosinófilos. Existe consenso mundial que a presença de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento na biópsia esofágica caracteriza histologicamente a doença. Assim, para confirmação diagnóstica é estritamente necessária a realização de endoscopia digestiva alta com biópsia esofágica. O acompanhamento da evolução da EoE tem se mantido com múltiplas endoscopias digestivas altas seguido por biópsias. Os eosinófilos desempenham papel central neste processo inflamatório, sendo atualmente, o alvo de várias pesquisas no desenvolvimento de novos métodos diagnósticos, principalmente não invasivos, para controle da EoE. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar se os parâmetros quantitativos de ativação dos eosinófilos podem auxiliar como método de triagem diagnótica em pacientes portadores de esofagite eosinofílica. Tratou-se de um estudo transversal, onde foram selecionados 31 pacientes portadores de EoE e 10 pacientes controles, dos quais foram retirados 10 ml de sangue periférico, após consentimento informado. O estado de ativação dos eosinófilos do sangue periférico foi avaliado por parâmetros morfológicos após aderência destas células à lâmina. Os seguintes parâmetros morfológicos foram quantificados: eosinófilos normais, espraiamento, arredondamento, presença de pseudópodes localizados e generalizados, emissão de grânulos de pequena, moderada e grande quantidade, presença de vacúolos, presença de grânulos isolados, degeneração celular e comunicação celular. Observamos que o número de eosinófilos no sangue periférico com características normais foi significantemente menor nos indivíduos portadores de esofagite eosinofílica do que nos indivíduos controle. Este parâmetro foi capaz de discriminar todos os indivíduos portadores de EoE estudados dos indivíduos do grupo controle não portadores da doença, com sensibilidade de 100% para detecção da EoE nos indivíduos estudados. Todos os parâmentros morfológicos, exceto contato celular, presença de grânulos em pequena quantidade e emissão de pseudópodes generalizados, foram maiores nos pacientes portadores de EoE, conseguindo discriminar a doença. Entretanto, não observamos correlação de gravidade clínica, endoscópica ou histológica pela utilização dos parâmetros periféricos de ativação dos eosinófilos. Mostramos, de forma inédita, que o teste de ativação dos eosinófilos do sangue periférico caracaterizados por parâmetros morfológicos é capaz de triar pacientes sintomáticos portadores de EoE para a realização de endoscopia digestiva alta e que este método é acurado, de fácil realização e poderá ser um teste útil para auxiliar na definição do diagnóstico nos pacientes portadores de EoE.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleParâmetros morfológicos de ativação dos eosinófilos do sangue periférico : uma nova ferramenta para triagem de pacientes portadores de esofagite eosinofílica
dc.typeTesis


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