Tesis
Análise experimental do comportamento à flexão e ligação entre painéis de lajes tipo bubbledeck
Fecha
2016-05-26Registro en:
SILVA, Welington Vital da. Análise experimental do comportamento à flexão e ligação entre painéis de lajes tipo bubbledeck. 2016. xxvi, 124 f., il. Dissertação (Mestrado em Estruturas e Construção Civil)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016
Autor
Silva, Welington Vital da
Institución
Resumen
Esta pesquisa se refere à análise experimental do comportamento estrutural de lajes tipo BubbleDeck. Este novo sistema construtivo proposto pelo engenheiro Jorgen Breuning, se utiliza do princípio que dentro das lajes surge uma zona onde o concreto pode ser desprezado, por ter função estrutural limitada. Nesta zona são adicionadas esferas, “bubbles” vazios, plásticos previamente espaçados propiciando uma redução considerável do consumo de concreto o que pode gerar uma diminuição em torno de 35% do peso próprio da laje. Estas lajes se comportam como lajes maciças homogêneas por isso sua aceitação em diversos países tais como: Austrália; Nova Zelândia; Bélgica; Reino Unido; Dinamarca; Suíça; Itália; Áustria; Alemanha; Hungria; Irlanda; Ilhas Aland; Lituânia; Emirados Árabes; Arábia Saudita; Barein; Líbano; Catar; Holanda; Canadá; Estados Unidos; Romênia; Rússia; Cingapura; África do Sul; Inglaterra; Vietnã, e Brasil. No entanto, este sistema de laje; ainda deixa muitas dúvidas quanto ao seu dimensionamento, inclusive no Brasil devido à falta de textos normativos que tratem de tal assunto. Assim, esta pesquisa avaliou experimentalmente 4 lajes no Laboratório de Estruturas da Universidade de Brasília– UnB sob carregamento estático e simetrico. Sendo uma maciça de referência e as outras três BubbleDeck, simulando a ligação dos painéis submetidos a esforços de flexão. Foi também programado em MATLAB duas teorias: Teoria de Placas Grossas conhecido como teoria de MINDLIN (1951) e Teoria de Placas Finas definidas pelas hipóteses de Kirchhoff a fim de determinar a rigidez de lajes bidirecionais. Os resultados mostraram através da teoria de placa grosso com a utilização de seção “T” a rigidez das lajes BubbleDeck comparada com lajes sólidas foi de 76,26%. No entanto, com a mesma seção “T” utilizando a teoria de placas finas foi de 83,88 %. Já os resultados de carga última e modos de ruptura obtidos pelas normas ficaram coerentes comos os experimentais. A metodologia adotada para determinação dos momentos resistentes tanto das lajes maciças como das lajes BubbleDeck mostrou que a NBR 6118 (2014)apresenta resultados mais conservadores do que os obitodos com o NP EN 1991 1-1 EC-2 (2010) e ACI 318 (2014). Cabe ressaltar que alguns procedimentos de cálculo foram adaptados para determinação da capacidade resistente.