Tesis
Viabilidade técnica e econômica do cultivo de alface em consórcio com hortaliças tradicionais
Fecha
2016-04-22Registro en:
TELLES, Camila Cembrolla. Viabilidade técnica e econômica do cultivo de alface em consórcio com hortaliças tradicionais. 2016. xiii, 80 f., il. Dissertação (Mestrado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
Telles, Camila Cembrolla
Institución
Resumen
Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade técnica e econômica da consorciação de alface com bertalha e taro. O experimento foi conduzido no período de outubro de 2014 a junho de 2015. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições, totalizando 28 parcelas. Os tratamentos foram os seguintes: monocultura de alface, monocultura de bertalha, monocultura de taro, consórcio duplo alface/bertalha, consórcio duplo alface/taro, consórcio duplo bertalha/taro e consórcio triplo alface/bertalha/taro. Durante o consórcio foram cultivados dois ciclos de alface, foram realizadas duas colheiras de bertalha e uma de taro. Os espaçamentos foram 0,25 x 0,25m para a alface, 1,0 x 0,6m para a bertalha e 1,0 x 0,3m para o taro. A maior produção de alface foi obtida no cultivo do seu primeiro ciclo, no arranjo em consórcio com bertalha e taro, com 270,5 gramas por planta. Para a bertalha o melhor desempenho foi observado em seu primeiro corte, no consórcio com alface (974,7 gramas por planta). A cultura do taro obteve maior produção no consórcio com a alface, com 7,6 quilogramas por planta. O índice de equivalência de área foi superior a 1,0 em todos os arranjos de consórcio. O índice de lucratividade foi superior a 85%, exceto para o cultivo da bertalha em monocultura. Os maiores valores de taxa de retorno foram observados no cultivo do taro em monocultura e em consórcio com alface, de 14,91 e 14,79, respectivamente. Os produtos obtidos apresentaram-se com qualidade comercial demanda pelo mercado.