dc.contributorKückelhaus, Selma Aparecida Souza
dc.creatorSilva, Lara Rosana Vieira
dc.date.accessioned2016-02-12T15:51:43Z
dc.date.available2016-02-12T15:51:43Z
dc.date.created2016-02-12T15:51:43Z
dc.date.issued2016-02-12
dc.identifierSILVA, Lara Rosana Vieira. Determinação de variações morfométricas em impressões digitais de idosos: estudo longitudinal retrospectivo. 2015. 88 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/19484
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2015.08.D.19484
dc.description.abstractA biometria tem sido cada vez mais empregada como forma de dispositivo de segurança, sendo a autenticação ou a identificação por meio das impressões digitais um dos métodos mais comumente empregados. Nas perícias forenses de identificação papiloscópicas, os sistemas automatizados são associados à análise criteriosa do especialista. A expectativa de vida vem aumentando gradativamente e isso implica em acréscimo da população idosa. Sendo assim, faz-se necessário o aprimoramento de técnicas para identificação papiloscópicas de indivíduos idosos considerando as alterações teciduais que ocorrem com o envelhecimento. O objetivo deste estudo foi determinar variações qualitativas e quantitativas em impressões digitais coletadas de indivíduos idosos em comparação aos seus padrões obtidos quando adultos. O trabalho desenvolvido foi um estudo longitudinal retrospectivo descritivo em 40 indivíduos (20 homens e 20 mulheres). Para obtenção das impressões dos idosos, foi empregado o método de entintamento das polpas digitais e registro em uma ficha de papel (individual datiloscópica); para comparação, foram localizados os prontuários arquivados no II/PCDF registrados em idade adulta; os indivíduos foram classificados conforme o interstício temporal dos registros, de 14 a 30 anos, de 31 a 40 anos e de 41 a 50 anos. Para avaliação qualitativa, as impressões foram examinadas por um especialista quanto à nitidez, visibilidade das cristas e minúcias; para obtenção de dados quantitativos, foi delimitada uma área de 1cm2 do dedo indicador direito na impressão do indivíduo idoso e a mesma área correspondente da impressão obtida em idade adulta nas quais foram contabilizadas as cristas de fricção, assinaladas as minúcias, as linhas subsidiárias e as linhas albodactilares visíveis; em seguida, os dados obtidos foram analisados de forma pareada. Os resultados obtidos demonstraram que: 1) qualitativamente, houve perda da nitidez na impressão dos idosos com redução na visibilidade das cristas de fricção, alterações pontuais na conformidade das cristas, minúcias e linhas subsidiárias e maior frequência de linhas albodactilares; 2) foi significativa a redução da mediana de cristas visíveis 18,0 na fase adulta para 15,0 dos idosos no grupo masculino, e de 17,5 para 15,0 no grupo feminino; 3) não houve diferença significativa no total de minúcias de adultos e idosos com mediana (Adulto = 25; Idoso = 22) para os homens e média±DP (Adulto = 27,0±8,7; Idoso = 27,3±8,3) para as mulheres, entretanto, considerando o interstício temporal, houve redução da média±DP no total de minúcias para a classe de 41 a 50 anos do grupo masculino, com (24,4±7,0) na fase adulta e (17,6±4,9) fase idosa (p=0,005); 4) não houve diferença na quantidade de linhas subsidiárias para homens, enquanto para mulheres foram mais encontradas na fase adulta, com mediana (1,15), do que na fase idosa (0,08) (p=0,0033); 5) a mediana de linhas albodactilares aumentou para homens e mulheres na fase idosa, de 0,0 para 2,0 para os homens (p=0,0008) e de 0,5 para 3,5 para as mulheres (p=0,0004); 6) foi possível identificar 57,5% dos indivíduos com uso exclusivo do sistema AFIS, na associação do sistema AFIS com análise do especialista foi possível determinar a identidade de 70% deles, enquanto pelo confronto direto foram identificados 90% do grupo; 7) para o grupo estudado, não houve correlação da identificação/inconclusão com as patologias, (hipertensão arterial sistêmica e diabetes), com atividade laboral danosa ou com o uso de cosméticos. Assim, o estudo mostrou que os datilogramas dos idosos sofreram alterações morfométricas no tempo transcorrido entre a obtenção dos padrões, adulto e idoso, de um mesmo indivíduo, indicando a necessidade de outros estudos para aprimoramento dos critérios analisados pelos peritos em papiloscopia e aperfeiçoamento dos sistemas automatizados de identificação.
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleDeterminação de variações morfométricas em impressões digitais de idosos : estudo longitudinal retrospectivo
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución