Tesis
Detalhe tão pequeno : a mitigação da deficiência auditiva por meio das estratégias de aprendizagem, estilos de aprendizagem e autonomia
Fecha
2016-02-05Registro en:
CUSTÓDIO, Vanessa Jardim Fagundes Detalhe tão pequeno: a mitigação da deficiência auditiva por meio das estratégias de aprendizagem, estilos de aprendizagem e autonomia. 2015. 170 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Autor
Custódio, Vanessa Jardim Fagundes
Institución
Resumen
Esta dissertação trata de uma pesquisa do tipo qualitativo-interpretativista, em que se adota o estudo de caso como abordagem preponderante. Eu busquei investigar o processo de aprendizagem de uma língua estrangeira moderna (inglês) por uma aluna deficiente auditiva, relacionando-o aos construtos de estratégias de aprendizagem, bom aprendiz de línguas, estilos de aprendizagem e autonomia. O estudo foi conduzido com o auxílio do Atendimento Educacional Especializado, oferecido pela Sala de Recursos do Centro Interescolar de Línguas de Taguatinga (CILT). O aporte teórico constituiu-se de autores nacionais e internacionais, dentre os quais evidencio: O’Malley e Chamot (1990), Oxford (1990, 2001, 2002), Rubin (1975), Benson (1996, 1997, 2001, 2008), Holec (1981), Little (1991), Littlewood (1996), Paiva (2005), Moura Filho (2005), Vilaça (2003, 2008,2011) e Cohen (2008, 2010). A análise foi feita com base em documentos oficiais, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Especial, Diretrizes Operacionais da Educação Especial, Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, dentre outros que respaldam o serviço de Atendimento Educacional Especializado. Considerei como participantes da pesquisa a aluna deficiente auditiva, a professora da classe comum e a professora da Sala de Recursos. Esta investigação evidenciou o perfil do aluno autônomo, estratégias de aprendizagem utilizadas por ele, os estilos de aprendizagem predominantes e as características do bom aprendiz de línguas presentes no processo de aprendizagem de língua estrangeira moderna, neste caso, inglês. Os instrumentos da coleta de dados foram o Inventário de Estratégias de Aprendizagem de Línguas, de Oxford (1990), e os inventários de Reid (1984) e Grasha-Reichmann (1974), para a coleta dos dados referentes aos estilos de aprendizagem, além de entrevistas, notas de campo e registros de história de vida. A fim de proceder com a análise, fiz uso da triangulação dos dados, por concebê-la como melhor opção. Os resultados evidenciaram a irrefutável relação entre o uso das estratégias de aprendizagem adequadas para o êxito do aprendiz e a promoção da autonomia e apontou uma dissonância entre os estilos de aprendizagem. Entretanto, a mistura de estilos mostrou-se mais eficiente para a aprendizagem da participante da pesquisa. Com este estudo espero suscitar novas pesquisas na área de autonomia, estratégias e estilos de aprendizagem, na perspectiva da educação inclusiva.