dc.contributorBarreto, Júnia Regina de Faria
dc.creatorRodrigues, Cândida Laner
dc.date.accessioned2015-11-19T12:27:58Z
dc.date.available2015-11-19T12:27:58Z
dc.date.created2015-11-19T12:27:58Z
dc.date.issued2015-11-19
dc.identifierRODRIGUES, Cândida Laner. Tradução e construção da alteridade: um estudo sobre o monstro Grendel, em Beowulf. 2015. viii, 120 f., il. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/18775
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2015.08.D.18775
dc.description.abstractAs traduções de um poema medieval como Beowulf podem produzir as mais variadas interpretações, especialmente quando consideramos a figura da personagem monstruosa de Grendel. Nossa indagação principal, nesta pesquisa, dá-se por estas diferentes perspectivas e abordagens tradutórias que, de realçadas ou sutis divergências demonstradas pelas escolhas lexicais dos tradutores, poderiam construir, na personagem Grendel, uma alteridade monstruosa diferente a cada versão. Nosso trabalho parte da análise de três traduções do poema para a língua inglesa moderna, a saber: a de Burton Raffel (1963), a de Michael J. Alexander (1973) e a de Seamus Heaney (2000). A tarefa de comparar a figura monstruosa por meio do vocabulário selecionado pelos tradutores requer uma análise crítica da construção da identidade monstruosa de Grendel, isto é, sua alteridade. Em nossa pesquisa, tal caminho se deu, inicialmente, a partir de considerações sobre o monstruoso e de como a sociedade da narrativa expõe este atributo da personagem Grendel. Noutro momento, por tratarmos do léxico apresentado nas sobrevidas do poema, partimos de perspectivas da filosofia da linguagem e de estudos sociais. Tomando a linguagem enquanto forma estrutural, constituída e constituidora do indivíduo em sociedade, é possível interpretarmos o monstro como um ser-Outro, cuja existência demonstra um desvio por excelência daquilo que o Mesmo elabora sobre e para si. A partir da análise do vocabulário em torno do monstro e do monstruoso, interessamonos pelo uso de nomes (próprio e substantivos) – mais especificamente, os epítetos direcionados à personagem Grendel que são exclusivos a cada uma das três traduções supracitadas, dado o fato de que a nomeação, enquanto uma das diversas funções da linguagem, corroboraria com a organização e a classificação da suposta realidade que rege determinada cultura. Nesse contexto, as escolhas lexicais dos tradutores com relação à criatura Grendel apresentam ao leitor perspectivas diferentes de um mesmo monstro. Enquanto objeto de estudo literário, as disparidades entre traduções poderiam desvelar a escrita subjetiva que construiria distintamente a personagem em foco. Através desse estudo comparativo de traduções, pretende-se também desenvolver uma análise crítica da monstruosidade de Grendel, em Beowulf, que possa, futuramente, ser utilizada para fomentar e auxiliar novas pesquisas, traduções e recriações da obra, uma vez que as leituras e as interpretações nunca se esgotam. Nosso estudo visa, ainda, abordar a literatura no que tange a inter e a multidisciplinaridade, fazendo-a dialogar com outras áreas, como estudos de tradução, filosofia da linguagem e sociologia.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleTradução e construção da alteridade : um estudo sobre o monstro Grendel, em Beowulf
dc.typeTesis


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