dc.contributorSilva, Gustavo de Castro e
dc.creatorFreitas, Gabriela Pereira de
dc.date.accessioned2015-03-20T17:47:08Z
dc.date.available2015-03-20T17:47:08Z
dc.date.created2015-03-20T17:47:08Z
dc.date.issued2015-03-20
dc.identifierFREITAS, Gabriela Pereira de. Da estética do fluxo à estética em fluxo: experiência e devir entre artemídia e comunicação. 2014. 225 f., il. Tese (Doutorado em Comunicação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/17814
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2014.11.T.17814
dc.description.abstractNesta pesquisa buscamos compreender melhor a noção de fluxo, vocábulo constantemente utilizado na contemporaneidade, principalmente em estudos das áreas sociais, incluindo a Comunicação. Partimos de uma investigação etimológico-filosófica que se voltou às raízes portuguesas, latinas e gregas da palavra, bem como aos primeiros pensamentos realizados acerca dessa noção em Heráclito (535 a.C. - 475 a.C), na Grécia. Suas reflexões serviram como guia no diálogo estabelecido com outros filósofos que o repercutem, como Platão, Giordano Bruno, Heidegger, Hegel, Nietzsche, Bergson e Deleuze. Em seguida, por compreender que o fluxo se manifesta de forma estética, procuramos compreender como ele se engendra e, dessa forma, nossos esforços se voltaram à concepção de um método capaz de abordar um objeto sem tirá-lo de seu fluxo, ou de seu movimento. Para tanto, buscamos aliar os princípios intuitivo e analítico, como propõe Bergson, levando em conta a experiência do pesquisador e tomando a descrição, tal como a entende Maffesoli, como importante recurso para o desenrolar da análise. Tanto a vivência da experiência quanto o momento posterior de análise procuraram se estabelecer sobre um tripé teórico metodológico constituído pelo diálogo entre as áreas da Filosofia, da Ciência e das Artes, como propõe o método da complexidade de Edgar Morin. Procuramos ainda criar momentos de suspensão (tal como a epoché husserliana) que possibilitassem articular tais conhecimentos. Encontramos nas Artes um campo profícuo para investigação do fluxo, principalmente na Artemídia pois, ao se apropriar de meios de comunicação em seu fazer artístico, ela antecipa usos estéticos que posteriormente constituirão a própria Comunicação, num devir midiático das artes, como aponta Ivana Bentes. As obras escolhidas se constituem como instalações que convidam ao percurso e à imersão, levando ao deserolar de um trajeto antropológico (conforme Durand) que é sedimentado pela experiência. Dessa forma, chegamos à compreensão de uma Estética do Fluxo que implica em um fluxo da estética — Estética em Fluxo — constituída por categorias-fenômeno como a da Oscilação e a da Topologia Imaginária, compostas, respectivamente, pelas subcategorias do ritmo e do hibridismo; e do devaneio e da imersão. Percebemos, ao longo do estudo, a importância da dimensão social, da busca pelo outro que leva a uma procura por transcendência, que se dá de forma imanente (trans-imanência). Essa dinâmica nos remete, finalmente, de volta à Comunicação. Reconhecendo as manifestações da Estética em Fluxo, encontramos algumas recorrências e apropriações pela Comunicação e apontamos caminhos para futuros estudos na área, direcionando-nos para a relação homem máquina por meio da interface, dentre outras questões.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleDa estética do fluxo à estética em fluxo : experiência e devir entre artemídia e comunicação
dc.typeTesis


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