dc.contributorGranemann, Sérgio Ronaldo
dc.creatorLeitão, Fabrício Oliveira
dc.date.accessioned2014-12-16T17:37:45Z
dc.date.available2014-12-16T17:37:45Z
dc.date.created2014-12-16T17:37:45Z
dc.date.issued2014-12-16
dc.identifierLEITÃO, Fabrício Oliveira. Análise sistêmica da segregação na cadeia logística da soja após o advento e a difusão dos transgênicos. 2014. xvi, 181 f., il. Tese (Doutorado em Transportes)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/17383
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.26512/2014.11.T.17383
dc.description.abstractEste trabalho buscou identificar as mudanças ocorridas na Cadeia Logística da Soja bem como os impactos aos elos que a compõe (produtores, armazenadores/processadores, transportadores rodoviários, operadores ferroviários e portuários), em decorrência do advento e da difusão da soja transgênica, sob uma ótica sistêmica dos problemas que envolvem sua segregação. Para isso, foram identificados os pontos críticos, os cuidados e procedimentos, e os tempos e custos adicionais necessários para a não contaminação da soja ao longo da Cadeia. A pesquisa apoiou-se nas contribuições teóricas trazidas pela Nova Economia Institucional e Economia dos Custos de Transação (emblematicamente a teoria dos contratos e a especificidade dos ativos necessários à segregação), e na literatura relacionada à Logística. O estudo foi de natureza exploratória, com abordagem qualitativa. Para a coleta de dados, foram utilizadas, como fontes primárias, entrevistas, utilizando como instrumento os questionários semiestruturados e, como fonte secundária, a documentação indireta. Foram realizadas 57 entrevistas aplicadas aos elos supracitados, utilizando a técnica de fluxogramas para o desenho de todos os processos logísticos que compõem a Cadeia Logística, envolvendo desde a compra da semente de soja até a colocação do produto livre de transgênicos nos portos para exportação. Os resultados obtidos possibilitaram concluir que os principais pontos críticos para a segregação são: (i) possibilidade da compra de semente contaminada; (ii) necessidade de limpeza do caminhão em todos os processos de carga e descarga; (iii) escolha da área onde a soja será plantada, bem como a necessidade do preparo e limpeza para o plantio; (iv) utilização de bordas de contenção para a separação das duas sojas na área plantada; (v) capacitação dos funcionários antes do plantio, colheita e armazenagem; (vi) necessidade de limpeza das plantadeiras e colheitadeiras, assim como de todos os ativos relacionados à armazenagem do produto no momento da entrada e expedição da soja livre de transgênicos; (vii) transbordo individual dos caminhões nos armazéns no momento da carga e descarga da soja; (viii) necessidade de limpeza dos contêineres dos trens e dos porões dos navios para recepção da soja livre de transgênicos. Os resultados permitiram concluir também que o elo armazenador/processador assume papel fundamental na coordenação de toda a logística da cadeia da soja, ampliando os seus limites no sentido “coaseano”, pagando os prêmios para os agentes que conseguem fazer a segregação, passando a ser visto com um coordenador de contratos. Contratos estes que também assumem papel fundamental para a mitigação dos riscos de contaminação, pois estão sendo utilizados como mecanismos de incentivo/controle à segregação. Através da pesquisa de campo também foi constatado que os custos da segregação de toda a cadeia logística da soja, para a oferta de um produto puro, livre de transgênicos, foram de 8,39%; e que o armazenador/processador recebe um prêmio real de 9,2% pela segregação e gestão dos contratos ao longo da cadeia logística da soja.
dc.languagePortuguês
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dc.rightsAcesso Aberto
dc.titleAnálise sistêmica da segregação na cadeia logística da soja após o advento e a difusão dos transgênicos
dc.typeTesis


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