dc.contributorBensusan, Hilan
dc.creatorMarques, Thiago Vasconcelos
dc.date2011-10-27T19:58:51Z
dc.date2011-10-27T19:58:51Z
dc.date2011-10-27T19:58:51Z
dc.date2011
dc.date.accessioned2017-03-07T12:36:21Z
dc.date.available2017-03-07T12:36:21Z
dc.identifierSobre o inumanismo: acerca de uma política sem a máquina antropológica. 2011. 141 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)–Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/9540
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/352327
dc.descriptionDissertação (mestrado)–Universidade de Brasília, Departamento de Filosofia, 2011.
dc.descriptionMáquina antropológica é um conceito formulado pelo filósofo italiano Giorgio Agamben para pensar as relações entre a animalidade e a humanidade. Tal conceito surge no contexto do que chamamos biopolítica. A máquina antropológica pode ser definida como uma máquina conceitual que visa, a partir da articulação e separação entre o âmbito animal e o âmbito humano, produzir o humano. Tal articulação e separação, no entanto, não possui um viés meramente ontológico, mas um viés político, o qual acaba por deixar como resto uma vida nua, confinada a um lugar de completa indistinção.Segundo as investigações de Agamben, podemos constatar a presença dessa máquina em diversos setores do conhecimento, passando pela teologia,filosofia e pela ciência. Na obra L’Aperto, Agamben dá uma atenção especial ao pensamento heideggeriano acerca da animalidade e da humanidade. Neste estudo,busca mostrar como o pensamento deste filósofo alemão está altamente atrelado à máquina antropológica. A separação radical estabelecida por Heidegger entre o animal e o Dasein acaba por jogar a animalidade, o ser vivente do humano em uma zona completamente indeterminada, possibilitando assim, a produção de uma vida nua, uma vida que não se identifica nem com a animalidade, visto que é humana, e nem com a humanidade, visto que é animal (e não Dasein).Pensar uma política sem a máquina antropológica é pensar uma política que não permita a produção de “vidas nuas”, ou seja, vidas das quais a humanidade possa ser tirada, arrancada. A vida nua é aquela vida na qual a animalidade e a humanidade se encontram totalmente incertas e indistintas, e por isso, totalmente exposta e à mercê dos poderes políticos.Para deter essa máquina, devemos impor sobre ela um processo de sucateamento, o qual será proporcionado através de uma mudança ontológica, na forma de concebermos e pensarmos a animalidade e a humanidade. Essa mudança ontológica coloca em questão tanto a ontologia clássica, fundada por Platão e Aristóteles, quanto à ideia de uma humanidade separada ou a parte da animalidade. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
dc.descriptionAnthropological Machine is a concept formulated by the Italian Philosopher Giorgio Agamben to relate animalism and humanity. The concept came up in the so called biopolitics context. The Anthropological Machine is definable as a conceptual machine that aims to generate the humane from the link and detachment of animal and human environments. Thus, such linkage and detachment, does not only have an ontological approach, but also a political one, it ends up restricted to a complete indistinct place. Agamben's researches demonstrate the presence of this machine in many fields of knowledge going from theology through philosophy and science. InL'Aperto, Agamben gives especial attention to the Heideggerian thought about animalism and humanity. In this study, tries to show how this German philosopher's thoughts is highly attached to his Anthropological Machine concept. The radical detachment established by Heidegger between the animal and the Dasein xxxxx, the living body of the human being in a whole undetermined zone, enabling the nurture of bare life, neither identifiable with animalism, beings it is humane, nor with humanity, as it is animal (not Dasein).To think of politics without the Anthropological Machine is to think of politics that does not allow the creation of "bare lives" from which the humanity could betaken. Bare life refers to that specific life where animalism and humanity are totally distinct and uncertain, therefore exposed to political powers. n order to block this machine, we must inflict a scrapping process to it, only possible by an ontological change in the way we conceive and think the animalism and humanity. This ontological change brings up both the issue of the classical ontology established by Plato and Aristotle and the idea of a humanity taken apart from animalism.
dc.languagepor
dc.rightsOpen Access
dc.subjectBiopolítica
dc.subjectHomens
dc.subjectAnimais
dc.titleSobre o inumanismo : acerca de uma política sem a máquina antropológica
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución