dc.contributorMachado, Maria Salete Kern
dc.creatorCastello Branco, Maria Cecília Campos
dc.date2009-10-27T12:20:09Z
dc.date2009-10-27T12:20:09Z
dc.date2009-10-27T12:20:09Z
dc.date2006-02
dc.date.accessioned2017-03-07T12:07:53Z
dc.date.available2017-03-07T12:07:53Z
dc.identifierCASTELLO BRANCO, Maria Cecília Campos. Brasília: narrativas urbanas. 2006. 142 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
dc.identifierhttp://repositorio.unb.br/handle/10482/2049
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/345054
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2006.
dc.descriptionO objetivo deste trabalho é verificar em que medida o espaço urbano moderno influencia práticas sociais que diferenciam e singularizam a vida cotidiana na cidade, construindo um discurso próprio dos moradores de Brasília. Refiro-me a mapear as representações, comportamentos e práticas de todos que se utilizam desse espaço, identificando formas de sociabilidade tanto nos que habitam o Plano, quanto naqueles que apenas ali trabalham, mas habitam sua periferia. A questão recai sobre a peculiaridade do espaço urbano modernista e sua proposta política e estética, que fundou Brasília como uma cidade monumento, obra de arte em si, reconhecida como patrimônio da humanidade. Importa descobrir como os moradores de Brasília atualizam no presente os significados de sua trajetória histórica, construindo novos sentidos a partir da interação dinâmica da vida cotidiana com o espaço urbano. O discurso fundador realizou-se como linguagem universal da arquitetura moderna - Brasília não se parece com o Brasil colorido, multifacetado e caótico das outras cidades brasileiras. No entanto, ela talvez seja o lugar-símbolo mais representativo do País, seja pela multiplicidade de origens de seus habitantes, seja por ser sua capital. A sociabilidade, gerada na pouca interação com o espaço urbano, reforça o individualismo inerente às grandes cidades, enfatizando o âmbito individual em detrimento do coletivo. A vida sem surpresas na Cidade, sem multidões ou contatos cotidianos propiciados por trajetos a pé, privilegia o espaço da individualidade, projetando o indivíduo para seu mundo interior, da solidão e da reserva. A proximidade do poder do Estado finda por gerar um distanciamento do exercício político do cidadão. O espaço urbano reitera a segmentação do espaço social, fragmentando as relações sociais e, conseqüentemente, a memória coletiva, necessária à construção de uma narrativa que consolide a relação de Brasília e seus habitantes. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
dc.descriptionThe work’s aims to verify how the social practices, which make the city’s daily life different and unique, are influenced by the modern urban space and how those spaces help to build up a particular speech among Brasilia’s inhabitants. By pointing out the representations, behaviors and practices of all the people who use that space, the project identifies sociability form not only by those who live in the Plano Piloto but also from the people who work in the city and live in satelite cities. The main issue is how the peculiarity regarding the political and esthetic purpose of Modern Architecture has influenced Brasilia’s urban space. A monument city, a piece of art in itself, Brasilia is recognized as a World Heritage. It’s very important to understand how Brasilia’s inhabitants are influenced, at the present, by their life path and how they find out new senses from the dynamic interaction that involves urban space and the city’s daily life. The Brasília’s fundamental speech was raised by the Modern Architecture’s universal language, making a special city with no color, no multiple forms neither the chaotic look of other brazilian cities. Nevertheless, being Brazil’s capital and by having inhabitants of many origins, Brasília can be considered the most simbolic and representative place of the country. The sociability raised from the low interaction with the urban space reinforces the expected individualism in big cities’s, placing emphasis on the individual in spite of the collective. There is no surprise, no crowd or meetings in Brasília’s daily life, what projects solitude and reserve into the inner world. The State nearness results in political practices distant from the citizen issues. The urban space reinforces the social spatial segmentation and shatters the social relationships, resulting in a fragmented collective memory, necessary to construct a solid interaction between Brasília and its inhabitants.
dc.languagepor
dc.rightsOpen Access
dc.subjectSociologia urbana
dc.subjectPlanejamento urbano
dc.subjectAntropologia urbana
dc.subjectSociologia
dc.subjectRelações humanas - Brasília (DF)
dc.subjectBrasília (DF) - história
dc.titleBrasília : narrativas urbanas
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución