Artículo de revista
Positive impact of speech therapy in progressive non-fluent aphasia
Fecha
2015-12Registro en:
0123-9155
Autor
Andrade-Calderón, Paola
Salvador-Cruz, Judith
Sosa-Ortiz, Ana Luisa
Institución
Resumen
The aim of this paper is to analyze the effects of intensive speech therapy intervention in a case of progressive non-fluent aphasia (PNFA). This is a dementia syndrome characterized by a progressive deficit in expressive language fluency and syntactic analysis, and by agrammatism and phonemic paraphasias. Although in the early stages there are no alterations in memory, comprehension, or visual processing, personality changes can slightly occur. To analyze the effects of speech therapy in this syndrome, a single case design with pre- and post-test was used. The participant was a male patient of 84 years with PNFA, who for twelve months received weekly speech therapy to stimulate the phonological, lexical and syntactic processing. He underwent neuropsychological assessment in three stages: six months before the onset of therapy, six months after therapy started and after completing 12 months of intervention. Assessment involved linguistic processing, general cognition, neuropsychiatric symptoms, quality of life (QOL) and activities of daily living (ADL). As a result of therapy, the patient showed a slight improvement in language prosody, fluency, and content of spontaneous speech, and a significant improvement in repetition, reading aloud, and oral-phonatory praxis. Other aspects of cognitive functioning (orientation, verbal naming, praxis, and memory) remained stable; ADLs and QOL improved. It is concluded that prolonged speech therapy can improve language processing and have a positive impact on other cognitive and socio-emotional processes in PNFA. This 12-month therapeutic stimulation not only slowed cognitive decline, but allowed to see maintenance of achievements and improvement of symptoms, which can be regarded as a success in PNFA treatment, considering the rapid progression of the disease. O objetivo deste artigo é analisar os efeitos de uma intervenção intensiva de terapia da linguagem em um caso de afasia progressiva não fluente (APNF). Esta é uma síndrome demencial caracterizada por um déficit progressivo na fluência da linguagem expressiva e da análise sintática, e por agramatismo e parafasias fonêmicas. Ainda que nas primeiras etapas não presenta alterações na memória, na compreensão ou no processamento visual, podem aparecer pequenas mudanças na personalidade. Para analisar os efeitos da terapia da linguagem nesta síndrome, utilizou-se um desenho de caso único com testes antes e depois. O participante foi um paciente masculino de 84 anos com APNF, que durante doze meses recebeu uma terapia de linguagem semanal para estimular o processamento fonológico, léxico e sintático. Realizou-se uma avaliação neuropsicológica em três etapas: seis meses antes do início da terapia, depois de seis meses de intervenção, e ao completar 12 meses desta. Avaliou-se especificamente o processamento linguístico, a cognição geral, os sintomas neuropsiquiátricos, a qualidade de vida (QdV) e as atividades da vida diária (AVD). Como resultado da terapia, o paciente mostrou pequenas melhorias na prosódia, na fluência e no conteúdo da linguagem espontânea, e uma melhoria significativa na repetição, na leitura em voz alta e nas praxias orofonatórias. Outros aspectos cognitivos (orientação, denominação verbal, praxias e memória) mantiveram-se estáveis; as AVD e a QdV melhoraram. Conclui-se que a terapia da linguagem prolongada pode melhorar o processamento linguístico e também ter um impacto positivo em outros processos cognitivos e sócio emocionais na APNF. A intervenção diminuiu não somente a velocidade da deterioração cognitiva, senão que permitiu ver a manutenção dos êxitos e a melhoria dos sintomas, o que representa um sucesso no tratamento da APNF, devido a sua rápida progressão. El objetivo de este artículo es analizar los efectos de una intervención intensiva de terapia del lenguaje en un caso de afasia progresiva no fluente (APNF). Este es un síndrome demencial caracterizado por un déficit progresivo en la fluidez del lenguaje expresivo y el análisis sintáctico, y por agramatismo y parafasias fonémicas. Aunque en las primeras etapas no presenta alteraciones en la memoria, la comprensión o el procesamiento visual, sí pueden presentarse ligeros cambios en la personalidad. Para analizar los efectos de la terapia del lenguaje en este síndrome, se utilizó un diseño de caso único con pre y post prueba. El participante fue un paciente masculino de 84 años con APNF, quien durante doce meses recibió una terapia de lenguaje semanal para estimular el procesamiento fonológico, léxico y sintáctico. Se le realizó una evaluación neuropsicológica en tres etapas: seis meses antes del inicio de la terapia, después de seis meses de intervención, y al completar 12 meses de esta. Específicamente se evaluó el procesamiento lingüístico, la cognición general, los síntomas neuropsiquiátricos, la calidad de vida (CdV) y las actividades de la vida diaria (AVD). Como resultado de la terapia, el paciente mostró ligeras mejorías en la prosodia, la fluidez y el contenido del lenguaje espontáneo, y una mejoría significativa en la repetición, la lectura en voz alta y las praxias orofonatorias. Otros aspectos cognitivos (orientación, denominación verbal, praxias y memoria) se mantuvieron estables; las AVD y la CDV mejoraron. Se concluye que la terapia del lenguaje prolongada puede mejorar el procesamiento lingüístico y también tener un impacto positivo en otros procesos cognitivos y socio-emocionales en la APNF. La intervención no solo disminuyó la velocidad del deterioro cognitivo, sino que permitió ver el mantenimiento de los logros y la mejoría de los síntomas, lo cual es un éxito en el tratamiento de la APNF, debido a su rápida progresión.