Tesis
Equações de volume para estimativa de biomassa de castanha-da-Amazônia.
Autor
SARMENTO, A. da S. L.
Institución
Resumen
O estudo foi desenvolvido na Reserva Extrativista do Rio Cajari, localizada no sul do Amapá, com o objetivo de estudar o volume das castanheiras e ajustar uma equação específica para sua estimativa de maneira indireta. Como o corte das castanheiras é proibido, para a cubagem rigorosa do volume, foram utilizadas 24 castanheiras (unidades amostrais) já caídas ou derrubadas. A cubagem foi realizada pelo método Smalian combinado com Hohenald. Foram ajustados 13 modelos matemáticos (4 de simples entrada e 9 de dupla entrada) via análise de regressão, para estimar o volume comercial com casca das árvores. O volume real obtido das 24 castanheiras foi de 436,44 m3, com 18,19 m3 e erro padrão de 2,40 m3. Para os modelos de simples entrada, a equação de Koperzky-Gehrhardt (R2aj= 0,86; Syx (x) = 23,88%) reportou o melhor ajuste. Para os de dupla entrada, o melhor foi o de Schumacher-Hall, em sua estrutura não linear (R2aj = 0,90; Syx (x) = 20,3%). Não houve diferença significativa entre as duas equações (T = 0,0563; P = 0,955; GL = 46). Modelos de simples e dupla entrada apresentaram bons ajustes para estimativa do volume comercial das castanheiras a partir da medição do diâmetro e altura. No entanto, a equação de Koperzky-Gehrhardt pode ser indicada como procedimento mais viável para estudar o volume de castanheiras, pois usa apenas a variável diâmetro foi utilizada como preditora. A inclusão da altura no melhor modelo de dupla entrada gera uma diminuição de 4% no erro das estimativas, mas como a variável altura é mais susceptível a erros de medição durante o inventário, recomenda-se a utilização do modelo de simples entrada. 2015 Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical ) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientada por Marcelino Carneiro Guedes, pesquisador da Embrapa Amapá.