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O reordenamento sociotécnico dos conflitos contemporâneos e o imaginário de “guerra cirúrgica” com drones
Fecha
2017-06Registro en:
Peron, A. E. R.; Dias, R. B. (2017). O reordenamento sociotécnico dos conflitos contemporâneos e o imaginário de “guerra cirúrgica” com drones. Redes 23(44), 51-75. Bernal, Argentina : Universidad Nacional del Quilmes.
0328-3186 (impresa)
1851-7072 (en línea)
Institución
Resumen
En los últimos 15 años hemos sido testigos del aumento en el empleo de drones artillados en acciones militares, en concordancia con la evolución del discurso acerca de operaciones precisas y rápidas durante las administraciones de Bush y Obama. La legitimidad de tales conflictos se sustentaría en el imaginario de una guerra quirúrgica, caracterizada por el supuesto de que la precisión y la superioridad técnica de esos equipamientos podría “humanizar” la llamada “guerra contra el terrorismo”. Sin embargo, la práctica de asesinatos extrajudiciales nunca fue considerada legítima, dado que sucede de un modo extremadamente controversial y políticamente perturbador. Partiendo de la concepción de las operaciones militares como un sistema sociotécnico y el desarrollo de nuevas tecnologías, dispositivos y doctrinas bélicas como un proceso de reordenamiento de esas operaciones, este trabajo apunta a debatir en torno al drone Predator MQ-1 como artefacto sociopolítico. Nuestro principal argumento es que, durante el proceso de construcción y cierre de esa tecnología, diversas instituciones como la CIA y la Fuerza Aérea de los Estados Unidos habrían proyectado en su estructuración la intención de superar o eludir los límites legales de la guerra contra el terrorismo. Esto garantizaría al gobierno estadounidense y su
Departamento de Defensa la supresión de las restricciones políticas para continuar con sus acciones en el exterior. Nos últimos 15 anos testemunhamos um aumento no emprego de drones armados em ações militares, em decorrência da evolução do discurso de operações precisas e rápidas, durante as administrações de Bush e Obama. A legitimidade desses conflitos se sustentaria pelo imaginário de uma guerra cirúrgica, caracterizada pela suposição de que a precisão e superioridade técnica desses equipamentos poderia “humanizar” a chamada Guerra ao Terror. Contudo, as práticas de Assassinatos Extrajudiciais nunca foram consideradas legítimas, uma vez que o modo como ela ocorre é extremamente controverso e politicamente conturbado. Assim, ao compreendermos as operações militares enquanto um sistema sociotécnico e o desenvolvimento de novas tecnologias, dispositivos e doutrinas de guerra como um processo de reordenamento dessas operações, esse trabalho busca discutir o drone Predator MQ-1 como artefato sociopolítico. Nosso principal argumento é que, durante o processo de construção e fechamento dessa tecnologia, diversas instituições como a CIA e a Força Aérea dos EUA teriam projetado em sua estruturação, as suas intenções em superar ou driblar os limites legais da guerra ao terror. Isso garantiria ao governo e ao Departamento de Defesa a eliminação dos constrangimentos políticos em prosseguir continuadamente com suas ações no exterior. Over the last 15 years, we have been baring witness to an increase in the use of armed drones in military actions, due to the evolution of the discourse regarding precise, swift operations during the Bush and Obama administrations. The legitimacy of these conflicts is sustained by the imaginary of surgical warfare, defined by the assumption that precision and technical weaponry superiority could “humanize” the so-called War on Terror. However, extrajudicial killings were never considered legitimate, since they occur under controversial and unclear conditions. Thus, by understanding military operations as a sociotechnical system and the development of new technologies, devices and war doctrines as process that re-ordains these operations, this paper seeks to debate the Predator MQ -1 drone as a sociopolitical artifact. Our main argument is that during the development of this technology, several institutions, such as the CIA and the US Air Force have shaped the sociotechnical conditions that enabled the legal limits of the war on terror. This would guarantee the suppression of
political constraints to the government and the Department of Defense in continuing their actions in foreign lands.