dc.contributorGONCALVES, R. F.
dc.contributorSILVA, F. M.
dc.contributorGIRALDI, G. A.
dc.contributorSALAROLI, L. B.
dc.contributorGONCALVES, R. F.
dc.date.accessioned2019-05-17
dc.date.accessioned2019-05-18T02:12:38Z
dc.date.accessioned2019-05-28T13:06:11Z
dc.date.available2019-05-17
dc.date.available2019-05-18T02:12:38Z
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dc.date.created2019-05-17
dc.date.created2019-05-18T02:12:38Z
dc.date.issued2019-05-17
dc.identifierBENA FILHO, N. B., ESTRUVITA: IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS PERIGOS E EVENTOS PERIGOSOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO, PERCEPÇÃO E ACEITABILIDADE DE AGRICULTORES QUANTO AO SEU USO AGRÍCOLA
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/11159
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2877004
dc.description.abstractA precipitação química de estruvita tem recebido muita atenção nos últimos anos, diante da simplicidade, rapidez e confiabilidade na remoção de nutrientes na forma de cristais de estruvita (MgNH4PO4.6H2O). No entanto, o desenvolvimento de metodologias que permitam a utilização da urina na produção de fertilizantes agrícola é muito limitada e requer cuidados especiais, haja vista que a urina, seja humana ou animal, pode apresentar concentrações de patógenos, elementostraço, hormônios e outros fármacos ambos associados aos riscos à saúde humana e nas contaminações ambientais. Nesse contexto, esta pesquisa visou identificar os potenciais perigos e eventos perigosos que podem oferecer risco à saúde dos usuários, ao longo das etapas do processo de produção da estruvita em pequena escala, bem como, conhecer a percepção e a aceitabilidade de pequenos agricultores acerca do uso da estruvita derivada de urina como fertilizante agrícola. Para tal foi realizado um estudo quali-quantitativo, onde a caracterização físicoquímica e microbiológica teve o intuito de verificar o comportamento das amostras de urina durante o processo de estocagem no período de 30 dias. Entre os resultados obtidos, destacaram-se os valores detectáveis para E. coli e coliformes totais na urina feminina no trigésimo dia. Assim, verificou-se ser necessário um tempo maior de estocagem (≥ 6 meses) para garantir sua utilização de forma segura na agricultura. No tocante à presença de disruptores endócrinos foi empregado diferentes métodos de análise que tiveram como objetivo identificar com maior precisão os fármacos e os elementos-traço nas diferentes urinas. Os fármacos foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e os elementostraços através da Espectrometria de Massa e Plasma Indutivamente Acoplado. Os resultados mostraram que ambos os micropoluentes foram detectados em concentrações muito baixas (µg/mL). As metodologias adaptadas de precipitação química se mostraram promissoras na obtenção de estruvita, sendo observada através do Microscopia Eletrônica de Varredura e comprovada diante do grau de pureza obtida por meio da Difração de Raios-X. Portanto, é possível afirmar que as substâncias presentes na estruvita não se configura relevantes ao seu uso na atividade agrícola. Partindo da metodologia de avaliação semi-quantitativa de risco foi adaptado um método que permitiu a identificação de perigos potenciais e eventos perigosos nas diferentes etapas de produção da estruvita e que após uma análise de risco possa auxiliar tomadores de decisões, durante a implementação do proceso de produção da estruvita, a tomar suas decisões baseando-se nessa análise. Ainda, foi realizada uma coleta de dados a partir de um questionário misto semi-estruturado aplicado aos agricultores pertencentes a diferentes modalidades de produção agrícola do município de Domingos Martins, Espírito Santo, Brasil. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, que permitiu a criação de categorias e subcategorias analíticas. Os resultados indicaram que estes trabalhadores compreendem os perigos que os fertilizantes representam ao meio ambiente e a saúde humana, embora muitas vezes os riscos não sejam percebidos de imediato. A aceitação de uso agrícola da estruvita, sobretudo derivada de urina de vaca, correspondeu a (36%) da preferência dos agricultores entrevistados.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Engenharia e Desenvolvimento Sustentável
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado Engenharia e Desenvolvimento Sustentável
dc.titleESTRUVITA: IDENTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS PERIGOS E EVENTOS PERIGOSOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO, PERCEPÇÃO E ACEITABILIDADE DE AGRICULTORES QUANTO AO SEU USO AGRÍCOLA
dc.typeTesis


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