dc.contributorFERREIRA, A.
dc.contributorPOSSE, S. C. P.
dc.contributorLOPES, J. C.
dc.contributorOLIVEIRA, C. M.
dc.contributorFERREIRA, M. F. S.
dc.creatorCARVALHO, M. S.
dc.date.accessioned2019-05-13
dc.date.accessioned2019-05-14T02:04:28Z
dc.date.available2019-05-13
dc.date.available2019-05-14T02:04:28Z
dc.date.created2019-05-13
dc.date.created2019-05-14T02:04:28Z
dc.date.issued2019-02-25
dc.identifierCARVALHO, M. S., PRÉ-MELHORAMENTO DE FEIJÕES CRIOULOS E COMERCIAIS CULTIVADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/11133
dc.description.abstractO feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa da família Fabaceae, sendo uma importante fonte de proteínas e fibras. O tipo crioulo é cultivado principalmente na agricultura familiar e merecem destaque por possuírem genes de interesse para o melhoramento genético. No estado do Espírito Santo a produção é predominantemente realizada por meio de agricultura familiar em propriedades distribuídas em todas as regiões do estado, com finalidade para subsistência e mercados locais. Os acessos de feijões crioulos são adaptados às condições locais e selecionados ao longo de várias gerações, entretanto não são caracterizados. A fim de se identificar potenciais acessos crioulos e comerciais para uso no melhoramento objetiva-se com este estudo caracterizar por meio de marcadores moleculares Single Sequence Repeat (SSR), Single Nucleotide Polymorphism (SNPs) e por descritores agromorfológicas a diversidade genética de uma coleção de feijões crioulos cultivados no estado do Espírito Santo em comparação com cultivares comerciais, obtidas de diversos programas de melhoramento genético. Inicialmente, 159 acessos de feijões crioulos foram colhidos em propriedades rurais e mercado públicos no estado do Espírito Santo e 27 cultivares comerciais foram cedidas da coleção de trabalho do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Esses acessos foram avaliados quanto à diversidade genética com 13 loci microssatélites. O conteúdo de informação polimórfica médio dos SSRs foi 4,46, caracterizando-os como medianamente informativo e a heterosigosidade esperada (He) média foi de 0,51, sugerindo que os acessos possuem ampla diversidade genética. O número alélico (A), alelos privados (AP) e raros (AR) foi observado em maior magnitude nos acessos crioulos (crioulos, He=0,50, A=5, AP=29, AR=30; comerciais, He=0,42, A=2,92, AP=2, AR=8), demonstrando que os acessos crioulos representam potencialmente um reservatório de alelos raros e privados em comparação com os estoques comerciais. A análise da variância molecular mostrou diversidade genética significativa e diferenciação moderada entre os grupos de acessos crioulos e comercias (9,89%, FST=0,074, P<0,01) e dentro de grupo foi 90,11%, porém não significativo. Com oVII UPGMA os acessos foram divididos em 10 grupos principais, dos quais um foi formado por 89% dos acessos (138 crioulos e todos os comerciais), o qual foi subdividido em 28 e foi possível discriminar os 50 acessos que representaram um subconjunto de feijão comum divergente. Esse acessos foram submetidos a três experimentos de campo em duas safras nos anos agrícolas de 2017 e 2018, conduzido em blocos ao acaso com três repetições. Foram analisados 12 variáveis morfoagronômica. A análise multivariada da variância indicou diferenças significativas entre os acessos de feijão comuns avaliadas, sugerindo haver variabilidade entre acessos. A característica com maior poder discriminatório foi a altura de plantas variando de 30,89 (Vermelho-132) a 102,29 cm (Pérola-22). Os acessos Verde-111, Branco-110, Pérola-102, Preto13-69, Feijão rainha-18, Branco-05 apresentaram elevados níveis de produtividade (acima de 3.000 kg.ha-1). Pelo UPGMA foram formados seis grupos, sendo um deles composto por 96,30% dos cultivares comerciais, sugerindo que os crioulos possuem características de interesse, dado que os comerciais já passaram por algum processo de melhoramento genético. Posteriormente, houve um incremento na coleção de feijão com outras amostras colhidas no estado, totalizando 206 acessos crioulos, bem como 47 amostras de cultivares comerciais fornecidas pela Embrapa Arroz e Feijão e 12 pelo Incaper. Estas amostras foram analisadas com 23 SSR, marcados com fluorescência e analisados em sistema de coamplificação multiplex em eletroforese capilar e por 251 SNPs. Na coleção total os marcadores SSRs permitiram a detecção de 272 alelos, com média de 10,74 por locus. Para os SNPs o número total de alelos foi 439 com média de dois por locus. Os SSR produziram altos valores de PIC (0,65) enquanto os SNPs apresentaram valor de PIC menor (0,27). A diversidade genética média, quantificada pela heterozigosidade esperada foi maior para os loci SSR (0,678) do que para os SNPs (0,34). O número ideal de grupos pela análise do software STRUCTURE foram dois para ambos marcadores. As Matrizes de dissimilaridade genética para dados alélicos de SSRs e SNPs foram altamente correlacionadas (r = 0,74; 0,005), portanto, os marcadores foram combinados e analisados para a compreensão das relações genéticas entre os acesos estudados. A análise de neighbor joining, considerando a distância genética de coincidência simples, agrupou os 265 acessos em 17 subgrupos. Este trabalho revelou ampla divergência genética na coleção de trabalho, o que a torna uma fonte valiosa para a conservação, manejo e posterior utilização dos acessos nos programas de melhoramento da cultura.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento
dc.publisherUFES
dc.publisherDoutorado em Genética e Melhoramento
dc.subjectPhaseolus vulgaris L
dc.subjectMelhoramento genético
dc.subjectDescritores mor
dc.titlePRÉ-MELHORAMENTO DE FEIJÕES CRIOULOS E COMERCIAIS CULTIVADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
dc.typeTesis


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