| dc.description.abstract | Este trabalho tem como objetivo registrar e discutir o papel das territorialidades nas
possíveis apropriações de espaços públicos, considerando as relações entre habitante e
estes espaços fundamental para o estabelecimento de tais apropriações. A escolha do
espaço público como objeto de estudo se justifica pela sua importância nas construções
socioculturais da cidade, permitindo aos habitantes que convivam em coletividade. Como
representação do espaço público urbano, adota-se a praça, por ser ela uma das sínteses de
espaço de coletividade, sendo desde a Antiguidade onde os encontros e trocas aconteciam.
Como objeto empírico, utiliza-se de quatro praça na cidade de Vitória/ES, sendo elas: a
Praça Dom João Batista, (localizada no bairro São Pedro); a Praça do Papa (no bairro
Enseada do Suá); a Praça Getúlio Vargas e Praça Princesa Isabel (no Centro da cidade).
A escolha de tais localidades justifica-se pela diversidade na formação urbana de tais
lugares, despertando interesse na identificação das relações estabelecidas entre os
habitantes dos bairros e as praças em questão. A revisão bibliográfica, as vivências
realizadas por meio de uma experiência fenomenológica e as cartografias permitem o
registro das atividades e apropriações que acontecem nas praças estudadas, sendo este o
processo metodológico utilizado para a realização do estudo. Os apontamentos finais
refletem os aspectos urbanos das praças, associando as territorialidades e as relações
estabelecidas entre habitantes e espaço público com as possíveis futuras apropriações.
Palavras-chave: espaço público, territorialidade, praça, território, cartografia, experiência
fenomenológica. | |
