dc.contributorBORLOTI, E. B.
dc.contributorFARIA, L. H. L.
dc.contributorRAMOS, F. P.
dc.contributorDE ANDRADE, A. L.
dc.contributorDiego Zilio
dc.date.accessioned2019-03-11
dc.date.accessioned2019-03-11T12:56:57Z
dc.date.accessioned2019-05-28T13:04:35Z
dc.date.available2019-03-11
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dc.date.created2019-03-11
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dc.date.issued2018-06-28
dc.identifierGONCALVES, C. P., Negócios sociais como prática cultural cooperativa.
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10877
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2876723
dc.description.abstractO presente trabalho propôs que o campo dos negócios sociais configura uma prática cultural inexplorada, desenvolvida ao longo da história evolutiva da espécie humana, na qual o repertório cooperativo de alguns indivíduos se destaca para a emergência e a manutenção dessa prática, tese que foi averiguada com a realização de estudos interconectados, resultando em três artigos. O objetivo principal do primeiro artigo foi propor, a partir de uma perspectiva histórica, que a emersão dos negócios sociais corresponde a uma prática cultural desenvolvida ao longo da história evolutiva da cooperação na espécie humana. Pretendeu-se: (a) apresentar as mais influentes teorias e estudos sobre cooperação já desenvolvidos ou em discussão; (b) descrever a influência da cooperação no processo evolutivo das organizações econômicas sociais; e (c) descrever a linha histórica na qual os negócios sociais se desenvolveram. Embora exista um conjunto de fatores que desencadeou a ascensão dos negócios sociais, a sua emersão deve ser vista como um produto de 2,5 milhões de anos de evolução do comportamento cooperativo no gênero humano. Assim, a história por trás do surgimento dos negócios sociais é a própria história da cooperação humana. Como o ponto de partida para qualquer investigação científica acerca de um tema emergente é saber como está o desenvolvimento científico na área de conhecimento que o circunscreve, os objetivos do segundo estudo foram: (a) analisar a produção científica mundial em negócios sociais nos últimos 10 anos; e 4 (b) buscar a identificação de possíveis estudos que abordaram os negócios sociais como prática cultural. Dentre os resultados apurados, destaca-se a inexistência de iniciativas que explorem a perspectiva comportamental do avanço global dos negócios sociais como prática cultural promotora de um desenvolvimento socioeconômico mais equitativo. O terceiro estudo se propôs a abordar o papel da cooperação humana na iniciativa de fundar um negócio de impacto social. Para isso, buscou-se identificar as contingências controladoras do comportamento cooperativo do Prêmio Nobel da Paz de 2006, professor Muhammad Yunus, que culminou na criação e operação do Grammen Bank, um modelo de negócio social mundialmente conhecido. O objetivo desse artigo foi destacar contingências que poderiam ser importantes programar em práticas educacionais voltadas a negócios sociais. Observou-se que as contingências mais relevantes na aquisição e manutenção do comportamento cooperativo de Yunus envolvem autocontrole e contracontrole na convivência com grupos que se relacionam ao alcance do bem-comum. Os três estudos confirmaram os fundamentos da tese, ratificando que: (1) a emersão dos negócios sociais representa um fenômeno social desenvolvido ao longo da história evolutiva da espécie humana; (2) o estudo dos negócios sociais como prática cultural é um campo ainda inexplorado; e (3) que o repertório cooperativo de alguns indivíduos com história de autocontrole e contracontrole se destaca para a emergência e a manutenção dessa prática cultural.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Psicologia
dc.publisherUFES
dc.publisherDoutorado em Psicologia
dc.titleNegócios sociais como prática cultural cooperativa.
dc.typeTesis


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