dc.contributorNASCIMENTO, C. R. R.
dc.contributorCOUTINHO, S. M. S.
dc.date.accessioned2019-03-11
dc.date.accessioned2019-03-11T12:56:40Z
dc.date.accessioned2019-05-28T13:04:34Z
dc.date.available2019-03-11
dc.date.available2019-03-11T12:56:40Z
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dc.date.created2019-03-11
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dc.date.issued2018-09-27
dc.identifierMICELI, C. C. V., A parentalidade paterna na separação conjugal quando os filhos coabitam com o genitor
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10872
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2876718
dc.description.abstractVilaça, C.C (2018). A parentalidade paterna na separação conjugal quando os filhos coabitam com o genitor. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo. É cada vez maior o número de pais que expressam seu desejo de continuar convivendo e participando da vida dos filhos, mesmo diante da ruptura conjugal. Verifica-se também um aumento do número de pais que têm demonstrado interesse em assumir os cuidados dos filhos após a separação, por se sentirem tão capazes quanto às mães. Entretanto, sabe-se que, apesar da obrigatoriedade da guarda compartilhada no Brasil, a residência de referência ainda continua, na maior parte dos casos, sendo a materna. Possivelmente por isso ainda existe pouca informação acerca da parentalidade paterna, no contexto de separação conjugal, quando os filhos residem com o pai. O presente estudo objetivou descrever como é experienciada a parentalidade paterna no contexto da separação conjugal quando os filhos residem com o genitor, a partir da perspectiva do pai e dos filhos. Participaram da pesquisa seis famílias, tendo sido entrevistados o pai e um dos filhos que tivesse idade entre 09 e 12 anos. Foi estabelecido como critério de inclusão que, pelo menos, um dos filhos, nessa faixa etária, estivesse sob a guarda de fato do pai. Os pais tinham idade entre 31 e 35 anos e responderam a um roteiro de entrevista semi-estruturado, composto por temas referentes à caracterização sociodemográfica, características do exercício da parentalidade antes e após a separação, rotina e relação pai/filho(s), relação pai/mãe, participação de outros familiares nos cuidados com o(s) filho(s) e outros contextos. Aplicou-se também, em todos os participantes, a entrevista para levantamento dos contextos ecológicos e suas inter-relações, que foi adaptado para o objetivo dessa pesquisa, buscando-se avaliar quais contextos de convivência eram significativos para pais e filhos e como contribuíam para o exercício da parentalidade. Todos os participantes aceitaram participar voluntariamente da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido. A análise das entrevistas dos pais e dos filhos foi feita com base na Análise de Conteúdo. Após leitura e análise do material, os relatos foram organizados em categorias, para os dois grupos de participantes, considerando-se os temas de maior importância para os objetivos da pesquisa: ser pai, a parentalidade após a separação e os impactos na rotina, como as crianças foram morar com o pai e o que mudou na relação, cuidados com os filhos, limites e controle, atividades que realizam juntos, relacionamento pais e filhos, principais desafios, participação da mãe biológica na vida dos filhos, avaliação que as mães biológicas fazem sobre os cuidados dos pais. Como resultados principais verificou-se que os pais que assumiram os filhos após a separação sentiram uma responsabilidade maior e reorganizaram sua vida visando atender às necessidades dos filhos. Para tanto contaram com a ajuda e suporte de terceiros, principalmente das madrastas, avós e cuidadoras. Além disso, esses pais mostraram-se comprometidos não só com a função de prover e disciplinar, mas também com o aspecto afetivo do relacionamento. Enfrentaram os desafios de assumir os cuidados parentais após a separação e conciliar o trabalho e o tempo disponível para os filhos. Constatou-se que tanto os pais como os filhos compreendiam a relação como sendo próxima e positiva. Tendo em vista a teoria Bioecológica do Desenvolvimento a casa do pai, entendida como um microssistema, encorajou e proporcionou interações significativas, possibilitando os processos proximais de modo a promover o desenvolvimento das crianças e dos pais. Concluiu-se que a pesquisa possibilitou a ampliação de informações a respeito da parentalidade paterna no contexto de separação quando os filhos residem com o genitor, contribuindo para o conhecimento sobre o tema. Destacou-se ainda que a consideração do ponto de vista dos pais e dos filhos proporcionou uma compreensão mais ampla do contexto, visto que as relações são bidirecionais, havendo influência em ambas as direções.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Psicologia
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado em Psicologia
dc.subjectparentalidade
dc.subjectseparação
dc.subjectdivórcio
dc.subjectguarda paterna
dc.subjectteoria b
dc.titleA parentalidade paterna na separação conjugal quando os filhos coabitam com o genitor
dc.typeTesis


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