dc.contributorKUSTER, R. M.
dc.contributorCUNHA NETO, A.
dc.contributorSANTOS, R. P.
dc.date.accessioned2019-03-11
dc.date.accessioned2019-03-11T12:43:51Z
dc.date.accessioned2019-05-28T13:03:59Z
dc.date.available2019-03-11
dc.date.available2019-03-11T12:43:51Z
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dc.date.created2019-03-11
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dc.date.issued2018-02-16
dc.identifierLUZ, D. A., Ácidos graxos e compostos fenólicos como substâncias fitotóxicas nos resíduos agroindustriais: vinhaça, torta de filtro e bagaço
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/10771
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2876617
dc.description.abstractOs resíduos da agroindústria da cana de açúcar vinhaça, torta de filtro e bagaço são abundantes no Brasil, um país líder na produção de açúcar e álcool. O aproveitamento desse resíduo soluciona problemas relativos ao rejeito e à poluição ambiental. Extratos foram produzidos por maceração com solventes, alguns deles foram submetidos a partições líquido/líquido e outros foram saponificados, resultando inúmeras amostras que foram testadas quanto à atividade fitotóxica e analisadas por CG-EM, por ESI (-) FT-ICR-MS e DIC levando à identificação de 22 substâncias, entre elas dez ácidos graxos e doze compostos fenólicos. Os experimentos de DIC dos íons pseudomoleculares [M-H]- 327.21796 (C18H32O5) e 329.23355 (C18H34O5) levaram a proposição dos ácidos graxos insaturados poliidroxilados, 9,12,13-triidroxi-10,15-octadecadienoico, para o primeiro e dos isômeros 9,12,13-triidroxi-10-octadecenoico/9,10,13 triidroxi-12-octadecenoico para o segundo, os quais não foram, até o momento, descritos em Saccharum ssp. No bioensaio de fitotoxicidade em Lactuca sativa, as frações mais ativas foram a partição em diclorometano da vinhaça (CI50 =168.4 ppm) e em acetato de etila da vinhaça (CI50 =262.3 ppm). As análises por FT-ICR-MS e CG-EM demonstraram que amostra VDiCl é constituída por uma mistura proporcionalmente semelhante de ácidos graxos e de ácidos fenólicos, já a VAcOEt, é formada em maior proporção por uma mistura de compostos fenólicos. Nos bioensaios com Ipomoea purpurea (espécie daninha), a partição em diclorometano da vinhaça também se mostrou mais ativa, inibindo em 52% o crescimento de raízes (CI50 = 344 ppm). Na mesma concentração, a partição em acetato de etila inibiu apenas 25,74% o crescimento de raízes. Sugeriu-se que a interação entre ácidos graxos e compostos fenólicos seja importante para uma maior taxa de inibição e que a presença das oxilipinas (ácidos graxos insaturados poliidroxilados) tenha participação importante na fitotoxicidade mais acentuada desta amostra. Este trabalho demonstrou a potencialidade de ácidos graxos e compostos fenólicos presentes nos resíduos agroindustriais quanto à fitotoxicidade, indicando que estes possam ser aproveitados como matérias-primas na elaboração de produtos de inovação para o controle de plantas daninhas, minimizando os riscos que o descarte incorreto possa causar ao meio ambiente.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Química
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado em Química
dc.subjectSaccharum ssp
dc.subject
dc.subjectfitotoxicidade
dc.subjectvinhaça
dc.subjecttorta de filtro
dc.titleÁcidos graxos e compostos fenólicos como substâncias fitotóxicas nos resíduos agroindustriais: vinhaça, torta de filtro e bagaço
dc.typeTesis


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