Tesis
Estudo de corrosão em tubulações de gás de coqueria
Fecha
2004-12-17Registro en:
VIEIRA, Wander Pacheco. Estudo de corrosão em tubulações de gás de coqueria. 2004. 129 f. Dissertação (Mestrado em Materiais e Processos de Fabricação; Mecânica dos Sólidos) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2004.
Autor
Macêdo, Marcelo Camargo Severo de
Scandian, Cherlio
Miranda, Luiz Roberto Martins de
Institución
Resumen
Dentro do processo siderúrgico integrado, são produzidos diversos tipos de gases, sendo os mais importantes, sob o ponto de vista do valor energético, aqueles provenientes da produção de coque e de gusa, denominados, respectivamente, gás de Coqueria (COG Coke Oven Gas) e de Alto-Forno (BFG Blast Furnace Gas). Estes gases, se não forem adequadamente tratados, apresentam como característica uma atividade corrosiva intensa, devido à presença de umidade e de agentes corrosivos. Como resultado, as tubulações de aço para o transporte destes gases falham por entupimento e perfuração, como no caso do gás de Coqueria. Foram imersos em condensado, por até seis meses, corpos de prova em aço ASTM 283-C no interior de potes de selagem da tubulação de gás COG. A taxa de corrosão e a perda total de espessura foram determinadas por ensaios químicos de perda de massa. A caracterização da composição do produto de corrosão foi realizada pela difratometria de raios-X, espectrofotometria no infravermelho, espectrometria de fluorescência, espectroscopia Mössbauer e pelas microscopias eletrônica de varredura e óptica. Within an integrated steelworks process, several types of gases are produced. From an energy volume standpoint, the most important among them are those resulting from the production of coke and hot metal, namely, Coke Oven Gas (COG) and Blast Furnace Gas (BFG), respectively. If they are not properly treated, these gases may display intense corrosive features due to the presence of humidity and corrosive agents. As a result, the steel piping used for carrying these gases can fail because of clogging and perforation, as it happens in the case of COG. As part of an experiment, six test specimens were immersed in a condensate for up to six months. They were made of ASTM 283-C steel and were inside sealing pots within the COG piping. The corrosion rate and the loss of thickness were determined by bulk loss chemical tests. The characterization of the corrosion product s composition was undertaken through tests such as X-ray diffractometry, infrared spectrophotometry, fluorescence spectrometry, Mössbauer spectroscopy as well as optical and scanning electronic microscopy.