dc.contributorFAGUNDES, P. E.
dc.contributorOLIVEIRA, U. J.
dc.contributorPIZETTA, A. J.
dc.contributorFRANCO, S. P.
dc.contributorPEREIRA, V. P.
dc.date.accessioned2016-07-11
dc.date.accessioned2016-08-29T14:12:14Z
dc.date.accessioned2019-05-28T12:24:35Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T14:12:14Z
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dc.date.created2016-07-11
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dc.date.issued2015-06-09
dc.identifierGARCIA, E. R., Do Estado União de Jeovah à União dos Posseiros de Cotaxé: transição e longevidade
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/3531
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2869608
dc.description.abstractEste trabalho tem como objetivo estudar o processo de transição ocorrido no movimento camponês de matriz sociorreligiosa mais longo da história do Brasil, o qual teve lugar no distrito de Cotaxé, município de Ecoporanga, no estado do Espírito Santo. Estudará o locus de tal fato histórico, suas características físicas e demográficas e o processo de ocupação da região, particularmente no período compreendido entre os anos 1930 e 1960. Inicialmente de natureza sociorreligiosa, o aqui denominado Movimento de Cotaxé tem seus primórdios nos anos finais da década de 1940, quando Udelino Alves de Matos, um bem falante pregador, aporta à região. Aliando o discurso da terra com um impreciso discurso de fundo religioso, o pregador baiano propõe a construção de um novo ente federativo, o Estado União de Jeovah, na zona litigada pelos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. Como providências práticas, o pregador baiano organiza um grupo armado para expulsar proprietários e toma a iniciativa de lançar as bases organizacionais do novo Estado. Liquidado União de Jeovah por ação da Polícia Militar do Espírito Santo em 1953, Udelino desaparece, ou é desaparecido. No entanto, mesmo desaparecido Udelino, permanece não resolvida, principalmente, a questão da posse e titulação da terra, permanecem presentes os principais atores sociais, tanto posseiros quanto grileiros, importantes atores individuais e, também, a violência institucional e a violência informal. Nesse contexto de superação traumática, mas também de continuidades, registra-se a presença posterior do PCB, atuando na região e mediando a transição de movimento inicialmente sociorreligioso para movimento eminentemente político e organizado, além de articulado a outros setores dos movimentos sociais. Essa transição, mediada pelo Partido Comunista, constituiu-se no problema central a ser elucidado neste estudo. O movimento de Cotaxé tem seu final com a saída do último dos líderes dos posseiros, durante o mês de outubro de 1966, tendo existido por longos 18 anos. Para alcançar os objetivos propostos neste estudo, utilizamos, como metodologias tanto a análise documental quanto, no campo da história oral, as entrevistas com alguns poucos personagens, os quais vivenciaram, pelo menos em parte, aqueles episódios.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em História
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado em História
dc.subjectUdelino Alves de Matos
dc.subjectPropriedade territorial
dc.subjectCamponeses
dc.titleDo Estado União de Jeovah à União dos Posseiros de Cotaxé: transição e longevidade
dc.typeTesis


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