Tesis
Os desafios da internacionalização da educação profissional técnica: a experiência do IFES.
Fecha
2013-10-30Registro en:
DELMAESTRO, M. P. C., Os desafios da internacionalização da educação profissional técnica: a experiência do IFES.
Autor
ARAUJO, V. C.
PINTO, A. H.
COCO, V.
ARAUJO, G. C.
Institución
Resumen
A globalização ganhou notoriedade a partir do Século XX impactando de forma
direta o sistema acadêmico internacional, com destaque para o ensino superior.
Esse impacto gerou nas instituições educacionais uma discussão acerca da
internacionalização da educação e que tem como marco o Processo de Bolonha. No
que tange a educação profissional técnica brasileira seu processo de
internacionalização é recente e ainda não há material disponível acerca de como ele
vem sendo construído, o que confere relevância ao presente estudo, que tem por
objetivo identificar quais são os desafios que se colocam a essa modalidade de
ensino. Utilizamos como instrumentos de pesquisa um estudo de caso no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), mais
especificamente o Memorando de Entendimento de Programa Educacional Conjunto
entre o Instituto Federal, a empresa Sempcorp Marine Ltd e a instituição educacional
Ngee Ann Polytechnic; e entrevista semiestruturada, bem como análise documental.
As conceituações utilizadas são as mesmas adotadas para o ensino superior.
Buscamos conceituar os termos globalização, internacionalização e neoliberalismo,
identificar os principais organismos multilaterais e suas ações, bem como
contextualizar os acontecimentos socioeconômicos das últimas décadas para
analisarmos suas influências sobre a educação e suas políticas. Os desafios
identificados nas análises desse estudo foram: romper com o modelo de
internacionalização da educação profissional no nível técnico com foco direto no
mercado, buscando pensar e estruturar um processo com o mesmo pensamento
com que se faz o da educação superior; institucionalizar nas diretrizes e normativas
do Instituto Federal ações que visem internacionalizar a educação profissional no
nível técnico, com regras claras, metas e objetivos bem delimitados e especificados;
criar e estruturar de forma sólida uma Assessoria de Relações Internacionais com
uma equipe de apoio contínua e ofertar um ensino de línguas estrangeiras fugindo
do modelo pro-forma tradicionalmente ofertado.