dc.contributorIvone Martins de Oliveira
dc.contributorClaude Emmanuel Labrunie
dc.contributorANDRADE, A. N.
dc.contributorDRAGO, R.
dc.date.accessioned2016-07-11
dc.date.accessioned2016-08-29T11:11:42Z
dc.date.accessioned2019-05-28T12:17:54Z
dc.date.available2016-07-11
dc.date.available2016-08-29T11:11:42Z
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dc.date.created2016-07-11
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dc.date.issued2012-09-28
dc.identifierFRIZZERA, E. H. S., O sofrimento infantil: ouvindo crianças no serviço de saúde
dc.identifierhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/2322
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2868428
dc.description.abstractEste trabalho parte, desde 1997, da observação de uma equipe multiprofissional no Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes( Hucam). Observa o número crescente de crianças consideradas com dificuldades de aprendizagens e com depressão encaminhadas para atendimento clínico, questionando quem é a criança com diagnóstico de depressão, como se relaciona com a própria família e com a escola, como compreende os acontecimentos que a envolvem. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo analisar como a criança com diagnóstico de depressão compreende e elabora os acontecimentos que vão compondo sua vida em diferentes espaços pelos quais circula, sobretudo no ambiente escolar. Parte de uma visão que entende o homem em uma perspectiva de totalidade, inserido em um dado contexto histórico e cultural e sendo constituído por esse contexto. O estudo busca afastar-se de um modelo medicalizante, que trabalha prioritariamente com fatores biofisiológicos, minimizando a influência de aspectos sociais e históricos na saúde e bem-estar da criança. Para esta pesquisa foi realizado estudo de casos de crianças com diagnóstico de transtorno depressivo, que foram encaminhadas ao Serviço de Saúde pela escola ou por suas famílias. Os sujeitos da pesquisa foram duas crianças com diagnóstico de depressão, na faixa etária de 10 a 12 anos, período próximo à adolescência e considerado de risco em relação à eclosão de transtornos mentais, em algumas teorias. Na análise dos dados dos dois sujeitos, constatou-se a presença de modos de ser complexos, constituições subjetivas marcadas por múltiplos acontecimentos e pela participação de outras pessoas. Compõem a vida dessas crianças aspectos, como: ser filho adotivo, ter sofrido doenças e perdas no ambiente familiar, maus-tratos no ambiente familiar, ter vivenciado nascimento de um irmão mais novo e ter limitação em relação às possibilidades de fazer as próprias escolhas. Embora se possam estabelecer relações com o espaço escolar, nesse contexto, sobressai o ambiente familiar, com suas contradições e também possibilidades no desenvolvimento e expansão na vida dessas crianças. Ressalta-se, neste trabalho, a importância do intercâmbio entre educação e saúde para responder às demandas de garantia de vida e saúde da criança em processo de sofrimento psíquico.
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Educação
dc.publisherUFES
dc.publisherMestrado em Educação
dc.subjectDepressão em crianças
dc.subjectServiços de saúde infantil
dc.titleO sofrimento infantil: ouvindo crianças no serviço de saúde
dc.typeTesis


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