Tesis
Sobre as artes de inventar o currículo: os usos cotidianos pelos sujeitos praticantes da proposta curricular de um curso superior de Administração.
Fecha
2011-12-20Registro en:
LUCENA, W. M., Sobre as artes de inventar o currículo: os usos cotidianos pelos sujeitos praticantes da proposta curricular de um curso superior de Administração.
Autor
FERRACO, C. E.
PEREZ, C. L. V.
Tristão, M.
CARVALHO, J. M.
Institución
Resumen
Nos espaçostempos da realização da pesquisa foi possível problematizar, a partir dos usos realizados pelos sujeitos praticantes do curso de Administração, a tentativa de romper com as prescrições instituídas pelo sistema organizacional ao qual estão inseridos e que de alguma forma despotencializam as práticas docentes instituindo um lugar de domínio, regulação e imposição das práticas. A pesquisa foi realizada com docentes do Curso de Administração de uma Instituição de Ensino Superior (IES) no Estado Espírito Santo, na Região Metropolitana de Vitória, no período compreendido entre 2009 e 2011. Buscando observar as práticas e as burlas, optamos em assumir a possibilidade de se trabalhar com a noção de currículos em redes, compartilhando com a da idéia de que as práticas cotidianas acontecem nas relações entre os sujeitos praticantes, entre docentes, alunos, coordenadores e instituição. Para problematizar com as redes de saberes, fazeres e poderes que são tecidas no curso, optamos por usar a metodologia com os cotidianos, tendo Certeau como autor central, que possibilitou um entendimento do que se passa no espaçotempo da IES onde foi realizada a pesquisa. Nesse sentido foi possível compreendermos que os acordos e negociações entre/com os sujeitos praticantes é que potencializam a rede de conhecimentos. Tendo o currículo escolar, como redes de conversações e ações complexas. Conclui-se que a despeito da estrutura privilegiar um dado lugar de produção e elaboração de propostas curriculares pela direção da organização, há toda uma rede de conversas práticas, trocas de informações e etc. sendo tecida no anonimato do cotidiano. Seria interessante se essas práticas ordinárias pudessem ser levadas em conta por aqueles que elaboram a proposta