Tesis
O Ensino das Relações Sons e Letras e Letras e Sons no Contexto da Alfabetização do Município de Vitória.
Fecha
2015-02-26Registro en:
RIZZO, J. S. M., O Ensino das Relações Sons e Letras e Letras e Sons no Contexto da Alfabetização do Município de Vitória.
Autor
SCHWARTZ, C. M.
COCO, D.
BECALLI, F. Z.
DRAGO, R.
GONTIJO, C. M. M.
Institución
Resumen
Com este estudo, objetivamos investigar como as relações sons e letras e letras e sons (fonemas/grafemas) têm sido tratadas/trabalhadas no ciclo inicial de aprendizagem (Bloco Único Inicial e Bloco Único Final ou 1º e 2º ano do Ensino Fundamental), pelos professores, no município de Vitória/ES, e como essa dimensão se articula a concepções de alfabetização. Partimos da tese de que o ensino das relações sons e letras e letras e sons não ficou obscurecido ao longo dos últimos vinte anos e constitui a tônica do processo de alfabetização no município. Para atingir nosso objetivo, utilizamos pressupostos teóricos e metodológicos bakhtinianos e realizamos análises de cadernos utilizados por crianças que frequentaram os anos iniciais da alfabetização entre 1991 e 2011, nesse município, tomando-os como suportes de textos produzidos em contextos de aulas. Os resultados revelaram que, no período compreendido pela pesquisa, o ensino das relações sons e letras e letras e sons se deu, prioritariamente, a partir de atividades que valorizavam a identificação e a memorização de aspectos gráficos, utilizadas como recursos para a aprendizagem dos sons das letras e da grafia correta das palavras e que sílabas e palavras foram as unidades mais recorrentes para o ensinoaprendizagem dessas relações. Constatamos que foram priorizadas relações biunívocas entre sons e letras e letras e sons e aquelas previsíveis pelo contexto em que ocorrem. Nessa direção, as atividades registradas nos cadernos nos deram indícios de que as concepções de alfabetização que têm orientado o ensinoaprendizagem das relações sons e letras e letras e sons estão embasadas em concepções de língua que a compreendem como conjunto de códigos prontos a serem utilizados pelo leitor/escritor/ouvinte e, o texto, na maioria das vezes, é utilizado como pretexto para o ensino dessas unidades.