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Remifentanil versus dexmedetomidina como coadjuvantes de técnica anestésica padronizada em pacientes com obesidade mórbida
Fecha
2004-03Registro en:
0034-7094
10.1590/S0034-70942004000200005
Institución
Resumen
Justificativa e objetivos: comparou-se a ação de duas drogas coadjuvantes da anestesia, remifentanil e dexmedetomidina, na recuperação anestésica e na evolução do pH e da PaCO2, em pacientes com obesidade mórbida que foram submetidos à cirurgia de Capella. Método: o estudo foi aleatório, prospectivo e duplamente encoberto. Noventa e dois pacientes foram designados a um de dois grupos e submetidos à técnica anestésica (geral/peridural) padronizada. O grupo Remifentanil (Grupo R) e o da Dexmedetomidina (Grupo D) receberam infusão contínua por via venosa destas drogas (0,1 µg.kg-1.min-1 e 0,5 µg.kg-1.h-1 peso ideal mais 30% para ambas) logo após a intubação traqueal. Os pacientes foram monitorizados com pressão arterial média invasiva, oximetria de pulso, EEG bispectral (BIS), capnografia, estimulador de nervo periférico e ECG. Foram avaliados: 1) diferentes tempos de recuperação anestésica (abertura dos olhos, reinicio da respiração espontânea, tempo de extubação traqueal, tempo para de alta da sala de recuperação pós-anestésica e hospitalar), 2) a evolução da gasometria arterial, e 3) analgesia pós-operatória.
Resultados: oitenta e oito pacientes foram avaliados. Os pacientes do grupo R apresentaram abertura ocular precoce (9,49 ± 5,61 min versus 18,25 ± 10,24 min, p < 0,0001), menor tempo para reiniciar a ventilação espontânea (9,78 ± 5,80 min versus 16,58 ± 6,07 min, p < 0,0001), e menor tempo para a extubação traqueal (17,93 ± 10,39 min versus 27,53 ± 13,39 min, p < 0,0001). Não houve diferença quanto ao tempo para alta anestésica (105,18 ± 50,82 min versus 118,69 ± 56,18 min) e para alta hospitalar (51,13 ± 6,37 horas versus 52,50 ± 7,09 horas). Os dois grupos apresentaram diminuição dos valores de pH e da PaO2 imediatamente após a extubação traqueal comparados com valores pré-operatórios, e que se manteve até a alta da SRPA. O grupo D apresentou valores maiores de PaCO2 após a extubação traqueal, comparados com valores pré-operatórios no mesmo grupo (p < 0,05), divergente do Grupo R; 41% dos pacientes do Grupo R e 60% do Grupo D (p < 0,02) requisitaram medicação analgésica de resgate no primeiro dia de pós-operatório. Conclusões: na população avaliada, a associação de remifentanil em técnica anestésica padronizada resultou em recuperação anestésica mais rápida, manutenção dos valores de PaCO2 durante o período pós-operatório imediato e menor consumo de analgésicos de resgate no período pós-operatório, quando comparada à dexmedetomidina. RESUMEN
Justificativa y objetivos: comparamos la acción de dos drogas coadyuvantes de la anestesia, remifentanil y dexmedetomidina, en la recuperación anestésica y en la evolución del pH y de la PaCO2, en pacientes con obesidad mórbida que fueron sometidos a cirugía de Capella. Método: el estudio fue aleatorio, prospectivo y duplamente encubierto. Noventa y dos pacientes fueron designados a uno de dos grupos y sometidos a la técnica anestésica (general/peridural) de modelo. El grupo Remifentanil (Grupo R) y el de la dexmedetomidina (Grupo D) recibieron infusión continua por vía venosa de estas drogas (0,1 µg.kg-1.min-1 y 0,5 µg.kg-1.h-1 peso ideal más 30% para ambas) luego después de la intubación traqueal. Los pacientes fueron monitorizados con presión arterial media invasiva, oximetría de pulso, BIS, capnografia, estimulador de nervio periférico y electrocardiograma. Fueron evaluados: 1) diferentes tiempos de recuperación anestésica (abertura de los ojos, reinicio de la respiración espontanea, tiempo de extubación traqueal, tiempo para el alta de la sala de recuperación pos-anestésica y hospitalar), 2) la evolución de la gasometria arterial, y 3) analgesia pos-operatoria. Resultados: ochenta y ocho pacientes fueron evaluados. Los pacientes del grupo R presentaron abertura ocular mas precoz (9,49 ± 5,61 min versus 18,25 ± 10,24 min, p < 0,0001), menor tiempo para reiniciar la ventilación espontanea (9,78 ± 5,80 min versus 16,58 ± 6,07 min, p < 0,0001), y menor tiempo para la extubación traqueal (17,93 ± 10,39 min versus 27,53 ± 13,39 min, p < 0,0001). No hubo diferencia cuanto al tiempo para el alta anestésica (105,18 ± 50,82 min versus 118,69 ± 56,18 min) y para el alta hospitalar (51,13 ± 6,37 horas versus 52,50 ± 7,09 horas). Los dos grupos presentaron disminución de los valores de pH y de la PaO2 inmediatamente después la extubación traqueal cuando comparados con los valores pre-operatorios, hasta la alta de la sala de recuperación pos-anestésica. El grupo D presentó valores mayores de PaCO2 después de la extubación traqueal, comparado con valores pre-operatorios en el mismo grupo (p < 0,05), divergente del Grupo R; 41% de los pacientes del Grupo R y 60% del Grupo D (p < 0,02) solicitaron medicación analgésica de rescate en el primer día de pos-operatorio.
Conclusiones: en la población evaluada, la asociación de remifentanil en técnica anestésica de modelo resultó en recuperación anestésica mas rápida, manutención de los valores de PaCO2 durante el período pos-operatorio inmediato y menor consumo de analgésicos de rescate en el período pos-operatorio, cuando comparada a la dexmedetomidina.