dc.contributorVillela, Wilza Vieira
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.creatorAlbuquerque, Grayce Alencar
dc.date.accessioned2015-07-22T20:50:56Z
dc.date.accessioned2019-05-24T17:34:24Z
dc.date.available2015-07-22T20:50:56Z
dc.date.available2019-05-24T17:34:24Z
dc.date.created2015-07-22T20:50:56Z
dc.date.issued2010-03-31
dc.identifierALBUQUERQUE, Grayce Alencar. Uso do preservativo feminino como método contraceptivo: experiências de mulheres em uma unidade de saúde no Município de Juazeiro do Norte-CE. 2010. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010.
dc.identifierhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10158
dc.identifierRetido-029a.pdf
dc.identifierRetido-029b.pdf
dc.identifierRetido-029c.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2829386
dc.description.abstractThe female condom is a form of contraception that offers to the woman major control over her body, but it is not offered most health centers, what favor the low knowledge about it. This study aimed to investigate the experiences of women assisted in a Family Health Strategy in Juazeiro do Norte city, Ceará, concerning the female condom as contraceptive. This is a exploratory and qualitative study, accomplished in April 2009, that was developed in stages: summoning of women through invitation to take part in an educational activity for submission of the material, implementation of activities, formation of small groups for a second educative meeting and after that time, individual experimentation of one unit in the nursing office to obtain initial impressions of the condom, experimentation of the posterior experimentation for a month at home and return for structured interviews. Twenty women participated in the project, most of them older than 25 years, married, an average of two children, housewife, using hormonal contraceptives. Many of them expressed surprise and astonishment at the first contact with it as a result of its model. After the use the majority reported positive impression, although they had revealed difficulties in handling and introducing it in the vaginal because of its excessive lubrication. This was considered as facilitative for the sexual act, making it more enjoyable, allowing the idealization its use of sexual fantasies. Regarding to the method, it was considered safe as contraceptive. In relation to the size, some participants reported that their sexual partners disapproved the condom, for considering it anti-aesthetic. When questioned about the contraceptive option, the women approved the female condom as contraceptive, especially in substitution of hormonal contraceptives, for they cause several collateral effects. However, this substitution is not put in practice, often for the disapproval of the partner, what disclose their necessity of obedience for financial dependency and fear of abandonment and betrayal. It is observed, then, that in practice, the female condom is tied up for the gender relations that guides norms and behaviors in the couple’s intimate life, making it difficult for women the negotiation of a safe sex. It is therefore important to assure to these women not only the contact with the female condom but also, to them and to their partners, access to educative activities that focus on gender issues, sex, sexuality, empowerment, agreements and sexual exchanges, once only for that the women can take the control of their bodies and become active in their lives’ transformation and protection.
dc.description.abstractO preservativo feminino é uma forma de contracepção que permite à mulher ter maior controle sobre seu corpo, mas não é oferecido na maioria das unidades de saúde, o que favorece o baixo conhecimento das mulheres sobre ele. Este estudo objetivou investigar as experiências de mulheres de uma Estratégia Saúde da Família em Juazeiro do Norte – CE, a respeito do preservativo feminino como contraceptivo. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, realizado em abril de 2009, que se desenvolveu em etapas: captação das mulheres através de convites para participação de atividade educativa para apresentação do insumo, realização das atividades, formação de pequenos grupos para um segundo encontro educativo e, após este momento, experimentação individual de uma unidade do insumo no consultório de enfermagem para obtenção das impressões iniciais do método, experimentação do insumo por um mês em domicílio e retorno para realização de entrevistas semi-estruturadas. Vinte mulheres participaram do estudo, a maioria com idade superior a 25 anos, casadas, com média de dois filhos, domésticas, e utilizando contraceptivos hormonais. Grande parte delas demonstrou surpresa ao primeiro contato e espanto com o modelo em decorrência de seu tamanho. Depois do uso a maioria relatou impressão positiva, embora revelassem dificuldades de manuseio e introdução do mesmo em vagina devido à excessiva lubrificação. Lubrificação esta que foi considerada facilitadora do ato sexual, tornando-o mais prazeroso, permitindo às mulheres a idealização de seu uso nas fantasias sexuais. Quanto às características do método, o mesmo foi considerado seguro como contraceptivo. Em relação ao tamanho, algumas participantes relataram que seus parceiros sexuais desaprovaram o preservativo feminino, considerando-o anti-estético. Questionadas frente à opção contraceptiva, as mulheres aprovaram o modelo como contraceptivo, especialmente em substituição aos contraceptivos hormonais por estes causarem inúmeros efeitos colaterais. No entanto, a substituição não é feita na prática, muitas vezes por consequência da desaprovação do companheiro em relação ao mesmo, o que revela nessas mulheres a necessidade de obediência ao companheiro, por dependência financeira e temor de abandono e traição. Observa-se assim que, na prática, o preservativo feminino torna-se refém das relações de gênero que guiam normas e condutas da vida íntima de um casal, dificultando para as mulheres a negociação para a realização de um ato sexual seguro. Por isso é importante garantir a estas mulheres não somente o contato com o preservativo feminino, mas também a participação, delas e de seus companheiros, em atividades educativas que enfoquem temáticas relacionadas ao gênero, sexo, sexualidade, emponderamento, acordos e trocas sexuais, uma vez que somente desta forma as mulheres poderão assumir o controle de seus corpos e tornarem-se sujeito na transformação e proteção de suas vidas.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectFamily planning
dc.subjectContraception
dc.subjectQualitative research
dc.subjectFemale Condoms
dc.subjectPlanejamento familiar
dc.subjectAnticoncepção
dc.subjectPreservativos femininos
dc.subjectPesquisa qualitativa
dc.titleUso do preservativo feminino como método contraceptivo: experiências de mulheres em uma unidade de saúde no Município de Juazeiro do Norte-CE
dc.typeTesis


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