dc.contributorJorge, Miguel Roberto
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.creatorZorzetto Filho, Dirceu
dc.date.accessioned2015-07-22T20:50:49Z
dc.date.accessioned2019-05-24T17:33:51Z
dc.date.available2015-07-22T20:50:49Z
dc.date.available2019-05-24T17:33:51Z
dc.date.created2015-07-22T20:50:49Z
dc.date.issued2009-08-26
dc.identifierZORZETTO FILHO, Dirceu. Sintomas somáticos da depressão: características sociodemográficas e clínicas em pacientes de Atenção Primária em Curitiba, Brasil. 2009. 171 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2009.
dc.identifierhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10095
dc.identifierRetido-00238.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2829325
dc.description.abstractPurpose: Major depressive disorder (MDD) encompasses a variety of affective, cognitive, somatic and behavioural symptoms. Painful and somatic manifestations are quite common in depression and in some cases cognitive and affective symptoms might be concealed by several different physical complaints. Failure to recognize somatic symptoms as one of the components of depressive disorder results in an increase of the financial demands on the health system and can also lead to functional impairment. The aim of our study was to evaluate the occurrence and severity of somatic symptoms, which could not be explained on clinical grounds in a sample of patients suffering from major depressive disorder (single episode, recurrent or unspecified). Methods: Twohundred and one (201) patients who attended the out-patient clinic at the Primary Health Unit (PHU) of the Family Health Program in Curitiba, Paraná, Brazil, agreed to take part in the study and answered a questionnaire for screening of depressive symptoms (CES-D) and a scale for severity of somatic symptoms (PHQ-15). In the second phase of the study, 114 patients who scored Z 15 on CES-D and who were considered as possibly having MDD were interviewed, using the SCI-I/P for validation of the psychiatric diagnosis. The Electronic Medical File of the Municipal Department of Health of Curitiba was also reviewed in order to gather clinical data of the study subjects. Results: The results of our study disclosed a high prevalence of MDD (24.32%) in our Primary Health Unit. The main clinical presentation of depression was somatic complaints: in our sample, all the 69 patients diagnosed with major depressive disorder presented somatic symptoms. On average, each patient had eight somatic complaints which could either not be completely explained on clinical grounds or presented with weak evidence of clinical origin, which was six times higher than those subjects who were not depressed. Depressed patients complained that their symptoms significantly impacted their health and 82.6% considered those symptoms to be moderate or severe. Such somatic symptoms were also more frequent among women (ANOVA, p<0.0007). There was also an association between the subjective severity of symptoms and severity of the depressive disorder measured by SCID-I/P (chi-square = 6.9286; SD=2; p=0.031). In addition, the group of depressed patients presented a higher number of clinical evaluations than those in the control (not-depressed) group (Mann-Whitney; p<0.001). Conclusions: These results highlight the importance of screening for painful and somatic symptoms as an essential part of major depressive disorder, so that it should be correctly diagnosed in those patients attending a Primary Health Unit.
dc.description.abstractO transtorno depressivo maior (TDM) envolve uma variedade de sintomas afetivos, cognitivos, somáticos e comportamentais. As manifestações somáticas e as dolorosas são comuns na depressão e, em alguns casos, sintomas afetivos e cognitivos podem estar encobertos por uma variedade de queixas físicas. O fracasso em reconhecer os sintomas somáticos como parte integrante do transtorno depressivo associa-se a um aumento considerável dos recursos financeiros gastos em saúde pública e à incapacitação funcional normalmente associada à depressão. Objetivo: Este estudo objetiva estimar a presença e a gravidade dos sintomas somáticos clinicamente inexplicados em uma amostra de pacientes portadores de transtorno depressivo maior (episódio único, recorrente ou sem outra especificação). Métodos: Na primeira fase do estudo, avaliaram-se 201 sujeitos que procuraram atendimento ambulatorial em uma Unidade de Saúde (US) do Programa de Saúde da Família, em Curitiba (PR) e que aceitaram responder a um questionário de rastreamento de sintomas depressivos (CES-D) e a uma escala de gravidade de sintomas somáticos (PHQ-15). Na segunda fase, 114 sujeitos com pontuação Z 15 na CES-D e considerados “suspeitos” para TDM foram entrevistados com a aplicação da SCID-I/P para confirmação do diagnóstico psiquiátrico. Foi consultado o Prontuário Médico Eletrônico da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba para a obtenção de informações clínicas sobre os sujeitos da amostra. Resultados: Os resultados deste estudo demonstraram uma alta proporção (34,32%) do TDM neste serviço de Atenção Primária. A forma de manifestação da depressão ocorria predominantemente por meio de queixas somáticas. Na amostra pesquisada, os 69 pacientes com transtorno depressivo maior apresentaram sintomas de natureza somática. Em média, cada paciente apresentava oito sintomas somáticos inexplicados ou pouco explicados clinicamente, uma razão seis vezes maior do que a apresentada pelo grupo de sujeitos sem suspeita de depressão. Os pacientes deprimidos consideraram que seus sintomas somáticos interferiam significativamente com o seu bem-estar e 82,60% deles atribuíram a esses sintomas um nível de gravidade entre moderada a alta. Esses sintomas somáticos eram mais frequentes e mais graves entre as mulheres com depressão do que nos outros três grupos do estudo (ANOVA, p<0,0007). Foi demonstrada a existência de uma associação entre a gravidade atribuída aos sintomas somáticos e a gravidade do quadro depressivo (qui-quadrado=6,9286; df = 2; p = 0,031). Os pacientes deprimidos desta amostra receberam um número significativamente maior de atendimentos por profissionais de saúde do que os sujeitos sem suspeita de depressão (Mann-Whitney, p<0,001). Conclusões: Esses resultados apontam para a necessidade de se considerar os sintomas de natureza somática e dolorosa como parte integrante do transtorno depressivo maior, o que pode facilitar a correta identificação desse transtorno na população atendida nos serviços de Atenção Primária.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectAtenção primária à saúde
dc.subjectManifestações somáticas
dc.subjectSintomas somáticos clinicamente inexplicados
dc.subjectTranstorno depressivo maior
dc.subjectPrimary health care
dc.subjectSomatic manifestations
dc.subjectMedically unexplained somatic symptoms
dc.subjectDepressive disorder, major
dc.titleSintomas somáticos da depressão: características sociodemográficas e clínicas em pacientes de Atenção Primária em Curitiba, Brasil
dc.typeTese de doutorado


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