Tese de doutorado
Estudo dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos no processo neurodegenerativo da Doença de Huntington
Fecha
2008-05-28Registro en:
Rosenstock, Tatiana Rosado. Estudo dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos no processo neurodegenerativo da Doença de Huntington. 2008. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2008.
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Autor
Rosenstock, Tatiana Rosado [UNIFESP]
Institución
Resumen
Introdução: Alterações no tamponamento do cálcio citosólico (Ca+2 c) podem levar à desordens neurodegenerativas como a Doença de Huntington (DH). Vários mecanismos estão relacionados esses processos tais como a excitotoxicidade, o estresse oxidativo e as interações da proteína huntintina mutante (mhtt) com outras proteínas como a transglutaminase 2 (TG2). Essas alterações podem estar relacionadas com a ativação de mecanismos de morte celular ou autofagia. Objetivo: O objetivo deste projeto foi investigar os mecanismos celulares e moleculares envolvidos no processo de neurodegeneração da DH tais como alterações dos níveis de Ca+2 c relacionados com o transporte de Ca+2 mitocondrial (Ca+2 m) e reticular (Ca+2 RE), disfunção mitocondrial e morte celular, em três modelos experimentais: a) animais transgênicos da linhagem R6/1; b) linfoblastos provenientes de pacientes com DH; c) células MEFs (fibroblastos) normais e knock-outs para a TG2, na presença ou ausência da mhtt. Resultados e Conclusões: Nos camundongos transgênicos R6/1 houve um aumento significante do Ca+2 c em relação aos controles aos 9 meses de idade. Essa alteração parece ser devido a um aumento da liberação do Ca+2 m, do estresse oxidativo, do potencial de membrana mitocondrial (DYm) e do consumo de oxigênio. Os transgênicos não apresentaram diferença quanto à SDH, muito embora haja um aumento desta com o envelhecimento. Além disso, os linfoblastos de pacientes com DH apresentaram alterações do Ca+2 m e do Ca+2 RE, bem como um aumento na taxa de células autofágicas. Por outro lado, nas células de fibroblastos de camundongos embrionários (MEFs), a presença de mhtt parece não afetar a homeostase celular de Ca2+. A ausência da TG2 nestas células, influenciou não somente os níveis de Ca2+ c como também protegeu as células contra autofagia, mesmo na presença de mhtt.