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H1N1: pandemia e perspectiva atual
Fecha
2011-12-01Registro en:
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. Sociedade Brasileira de Patologia ClínicaSociedade Brasileira de PatologiaSociedade Brasileira de Citopatologia, v. 47, n. 6, p. 611-617, 2011.
1676-2444
S1676-24442011000600007.pdf
S1676-24442011000600007
10.1590/S1676-24442011000600007
Autor
Bellei, Nancy Cristina Junqueira
Melchior, Thaís Boim
Institución
Resumen
The swine origin influenza virus A/CALIFORNIA/04/2009 (H1N1) was first detected in Mexico and determined the 2009 influenza pandemic. In August 2010, World Health Organization (WHO) declared the beginning of the post-pandemic period. This last pandemic was distinctly different from previous ones. The virus emerged from genetic rearrangement in non-human mammalian host. Moreover, its inter-species transmission is fully reported. However, it affected human population differently from previous pandemic viruses (1918, 1957, 1968), with increased morbidity and mortality among children and young adults. Currently, the virus has a seasonal pattern in the same way as influenza A H3N2 and influenza B, maintaining the same pathogenicity profile, clinical spectrum and sensitivity to antiviral agents. The strain was included in the annual trivalent seasonal vaccine formulation, mainly for risk groups, which are more vulnerable to complications caused by different influenza strains. O vírus influenza de origem suína, A/California/04/2009 (H1N1), foi inicialmente detectado no México e determinou a pandemia de influenza de 2009. Em agosto de 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o início da fase pós-pandêmica. As características dessa última pandemia foram marcadamente diferentes das anteriores. O vírus emergiu de rearranjos genéticos originários em hospedeiro mamífero não humano, demonstrou transmissibilidade interespécies e afetou a população humana de forma diferente dos vírus pandêmicos anteriores (1918, 1957 e 1968) com maior morbidade e mortalidade em crianças e adultos jovens. Atualmente, o vírus apresenta padrão sazonal da mesma forma que o influenza A H3N2 e o influenza B, mantendo, até o momento, o mesmo perfil de patogenicidade, espectro clínico e sensibilidade a antivirais. A cepa foi incluída na vacina sazonal trivalente anual recomendada, principalmente para proteção dos grupos de risco mais vulneráveis a complicações pelas diferentes cepas de influenza.